Acredito que todos saibam que
estou fazendo um curso, chamado Academia Brasileira de Treinadores, de
responsabilidade do COB.
Pois é, como informação é para
ser compartilhada, resolvi escrever sobre um dos temas que foram apresentados
no curso – A TRÍADE DA MULHER ATLETA.
Falarei sobre o assunto em
algumas postagens, para que não fique muito cansativo, portanto, esta é a
primeira postagem sobre o assunto.
Muito bem, não é novidade para
ninguém que a maioria das mulheres não gosta de menstruar, concordo que não
deve ser nada agradável, principalmente para a mulher atleta.
No esporte, não é incomum que
algumas atletas cessem sua menstruação – processo conhecido como amenorréia – por
influência de alguns fatores, como má alimentação e intensidade do treinamento,
por exemplo. Porém, isto pode ser a indicação para um distúrbio conhecido como Tríade
da Mulher Atleta, que apesar do nome, não acontece somente com atletas –
pode acometer qualquer mulher.
Até 2007, a Tríade era definida
pelos seguintes sintomas: 1- distúrbio alimentar, 2- amenorréia e 3-
osteoporose.
A partir de 2007, com o objetivo
de antecipar o diagnóstico da Tríade, ficaram definidos os seguintes parâmetros:
- disponibilidade energética
negativa (falta de suprimentos para o treinamento)
- desordens menstruais
- alteração da densidade mineral óssea.
O organismo humano, falando um
pouco especificamente das atletas, precisa de energia para o metabolismo basal
(manutenção da vida), produção hormonal e desempenho esportivo.
Geralmente a tríade é deflagrada por
uma alimentação de baixa qualidade, que não supre as necessidades do organismo
para o dia-a-dia e para o treinamento. Isto desequilibra a produção hormonal,
diminui o desempenho, causa osteoporose e pode evoluir até a morte!
(continua)