sexta-feira, 31 de outubro de 2008

BATERÍA DE EJERCICIOS TÉCNICA DE BRAZA


Colaboração: Prof. Frank Almora Diaz


1.- Patada braza manos en el cuerpo. Boca arriba rodillas dentro.
2.- Igual boca abajo.
3.- Braza con dos patadas (con tres … )
4.- Braza patada mariposa.
5.- Braza pies crol.
6.- Braza subiendo mucho el cuerpo.
7.- Tres brazadas por arriba tres brazadas por abajo.
8.- Braza buceo (braza subacuática).
9.- Pies braza en vertical.
10.- Remadas utilizando los pies y tobillos.
11.- Patada bicicleta (waterpolo).
12.- Cuatro braza patada mariposa + uno a mariposa (variar 4/1).
13.- Remadas brazos por delante de los hombros.
14.- Nado braza con palitas.
15.- Braza con pullboy.
16.- Cinco + cinco nadar más flotar (5 ciclos+5” flotar).
17.- Braza puños cerrados.
18.- Nado braza brazos rápidos y pies lentos.
19.- Nado braza brazos lentos y pies rápidos.
20.- Coordinación brazos cabeza.
21.- Coordinación agarre/piernas (braza deslizando 1”,2”,3”,… ).
22.- Nado braza agarrados (mano pie contrario).
23.- Nado braza reduciendo brazadas.
24.- Brazos braza para atrás con pullboy.
25.- Braza con 1 brazo, el otro brazo pegado al cuerpo.
26.-Braza normal por debajo del agua.
27.- Ciclos de salida/viraje (deslizo, manos atrás, patada mariposa, recobro brazada, patada empiezo a nadar).

TÉCNICA DE NADO: UMA TERMINOLOGIA DIFERENTE


Como nesta série de postagens, estou seguindo e me baseando, às vezes transcrevendo trechos do livro de Ernest Maglisho - Nadando Ainda Mais Forte, tenho que explicar a terminologia que será utilizada para a descrição das técnicas que serão mostradas a partir de agora.

Para Maglisho, os termos tração e empurrada, se tornaram obsoletos quando se descobriu que os nadadores utilizavam braçadas diagonais para a propulsão, então, o autor sugeriu a palava varredura para descrever os movimentos, porque, segundo ele, atende à natureza destes movimentos de braçadas, mais parecida com a atividade de uma hélice. O termo varredura será sempre acompanhado da direção do movimento, por exemplo varredura para baixo.


AS QUATRO VARREDURAS BÁSICAS DOS BRAÇOS, UTILIZADAS POR NADADORES DE COMPETIÇÃO:


1 - Varredura para fora - durante a parte submersa da braçada, o movimento inicial nos nados borboleta e peito;

2 - Varredura para baixo - durante a parte submersa da braçada, o movimento inicial usado nos nados crawl e costas;

3 - Varredura para dentro - o segundo movimento usado em todos os estilos de competição;

4 - Varredura para cima - o movimento final nos nados crawl e borboleta.


quinta-feira, 30 de outubro de 2008

COMO ENSINAR A FILIPINA


O Prof. Bona, no Blog Dentro D´Água coloca uma sequencia pedagógica para o ensino da filipina. Muito interessante o artigo.

Para ir para a página, clique aqui

Outro artigo sobre o tema está na página da bestswimming, postago pelo Coach Alex Pussieldi. Para ler, clique aqui

DE VOLTA A NEWTON: OUTRA INTERPRETAÇÃO DA TEORIA DA SUSTENTAÇÃO

Embora cada nova teoria tem nos ajudado a compreender melhor a propulsão na natação, nenhuma delas é capaz de explicar todos os aspectos da propulsão aquática.
Ernest Maglisho acredita que a melhor explicação vem da teoria da força propulsiva da sustentação, porém não acha que o princípio de Bernoulli seja o principal mecanismo gerador da força de sustentação. Segundo o autor e pesquisador, a terceira lei d Newton provavelmente tem um papel muito mais importante.
Se o toda a força de propulsão viesse do princípio de Bernoulli, os nadadores não precisariam angular suas mãos para se movimentarem pela água, bastava utilizar a forma de fólio das mãos para produzir a ascensão e as forças resultantes. Entretanto, pesquisas e observações pessoais demonstram que os nadadores geram mais força propulsiva quando movimentam suas mãos por meio da água em certos e precisos ângulos de ataque (Hinrichs, 1986; Luedtke, 1986; Maglisho et al., 1986; Scheihaulf, 1978; Schleihauf et al., 1988).
Podemos testar a importância do ângulo de ataque em relação à forma colocando a mão para fora da janela de um carro em movimento. Se você angular a mão para baixo, da parte da frente para trás, sua mão será imediatamente impelida para cima. Contudo, você perceberá pouco efeito se sua mão permanecer perfeitamente na horizontal e espalmada, num ângulo de ataque igual a zero, não importando o quanto você a curve.
É certo que o rpincípio de Bernoulli tem sua importância para a propulsão, porém deve ser menor do que a ação da terceira lei de Newton, ou seja, o nadador tem que empurrar a água para trás, para que possa avançar para a frente.
A descoberta no final dos anos 70 que os nadadores dão braçadas em diagonal e não diretamente para trás deve ter sido o causador do abandono da Lei de Newton em favor do Princípio de Bernoulli, porém a interpretação da Lei foi muito limitada, acreditando que os nadadores deveriam empurrar a água diretamente para trás e, se esquecendo que eles poderiam acelerar a água com movimentos de braçadas em diagonal, mediante a orientação da mão e do braço de tal forma que o fluxo relativo da água fosse deslocado para trás.
A figura abaixo mostra como um nadador pode acelerar a água para trás com movimentos diagonais durante a parte intermediária do nado crawl.












Sua mão está se deslocando para trás e para dentro (como indica a seta fina). O fluxo relativo da água começa sob a mão na direção oposta - ou seja, para fora e para frente, como indica a primeira metade da seta sombreada ao se aproximar do lado interno (lado do polegar) da mão do nadador. Observe que sua mão está angulada (inclinada) de tal modo que o lado do polegar está ligeiramente mais elevado que o do dedo mínimo. Esse ângulo causa uma mudança na direção relativa do fluxo de água, quando o fluxo passa por baixo da mão do nadador na direção do lado do dedo mínimo. A água é deslocada para trás, como fica mostrado pela mudança de direção da seta sombreada, em sua passagem por baixo da palma do nadador. A força retrógrada aplicada à água deve (de acordo com a terceira lei dos movimentos de Newton) produzir uma contra-força de igua magnitude, que impelirá para a frente o corpo do nadador.



O princípio de Bernoulli também pode estar operando na figura, porém a diferença de pressão entra as partes acima (-) e abaixo (+) da mão e as forças de sustentação e resultante estão, provavelmente, mais direcionadas ao ângulo de ataque e ao resultante deslocamento retrógrado da água que esse ângulo produz do que com a aceleração do fluxo da água sobre os nós dos dedos.



A descrição acima é semelhante ao modo como trabalham as hélices. Apesar de estarem se deslocando na lateral, as lâminas das hélices cortam a água pelo seu bordo de ataque e a faz se deslocar para trás, saindo pelos bordos de fuga, acelerando a água e impelindo o barco para a frente.



Maglisho acredita que os nadadores usam suas mãos e seus braços como lâminas de uma hélice giratória. Suas mãos tomas o formato de hélices todas as vezes que existe troca de direção durante a fase submersa da braçada.



A figura abaixo mostra uma nadadora usando suas mãos e braços como lâminas de uma hélice giratória.




Conforme já foi anteriormente mencionado, uma das razões porque os nadadores mudam periodicamente as direções de seus braços e suas mãos durante toda a fase submersa da braçada é para "fugir" da água que já foi acelerada e acha água "nova", mais tranquila para contrapressionar. Outra razão pela qual o movimento propulsivo não pode continuar indefinidamente em qualquer direção específica é que a fricção finalmente terminará provocando o desaparecimento da camada limítrofe de água em torno dos braços e das mãos. Isso provocará turbulência e uma redução da força propulsiva.



Até mais.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

LITERATURA SOBRE ESPORTES PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS FÍSICAS


O Prof. Maico Cléber me mandou esta lista de livros, artigos e dissertações sobre o esporte para portadores de deficiências físicas. Para quem está procurando mais informações à respeito, é uma ótima fonte de pesquisa.


Abraços e boa leitura.


ALMEIDA, J. J. G. de. (1995) Estratégias para a aprendizagem esportiva: uma abordagem pedagógica da atividade motora para cegos e deficientes visuais. Tese (doutorado em educação física) – Faculdade de educação física, universidade estadual de campinas.

ARAÚJO, P. F. (1998) Desporto adaptado no Brasil: Origem, institucionalização e atualidade. Brasília: Ministério da educação e do desporto/

INDESP.CAMARGO, W. X. de. (1999) O universo desportivo de cegos e deficientes visuais: Uma interpretação. Dissertação (Mestrado em educação física) – Faculdade de educação física, universidade estadual de campinas.

CASTRO, E.M. (2005) Atividade física adaptada. 1. Ed. Ribeirão Preto: Tecmedd.

CATTEU,R., GAROFF, G. (1990) O ensino da natação. 3. Ed. Manole.

CIDADE, R. E. A.; FREITAS, P.S. (2002) Introdução à educação física e ao desporto para pessoas Portadoras de Deficiência. Curitiba: Ed. UFPR.

Deportes para minusvalidos físicos, psíquicos e sensoriales. Comité olímpico español. Espanha, 1992.

JUNIOR, M.O.S. (1995) Adaptação em provas de coordenação, equilíbrio e orientação espacial como proposta de avaliação motora a pessoa portadora de deficiência visual. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas.

LUZ, L.M.R. (2003) A natação, o cego e o deficiente visual: a inclusão e suas implicações no desporto de rendimento. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas.

MATTOS, E. (1998) Classificação, você sabe o que é isso? Brasil Paraolímpico. Rio de Janeiro. Ano1, nº 3, p. 19, Julho/Agosto.

MELLO, M.T. de. (2002) Paraolimpíadas Sydney 2000: Avaliação e prescrição do treinamento dos atletas brasileiros. São Paulo: Atheneu.

MAZARINI, C. (2006) A criança portadora de deficiência visual e a alegria de aprender a nadar. 1. Ed. São Paulo: Editora Santos.

Natação para pessoas portadoras de deficiência visual, manual do instrutor. CETEFE. SD. 1 Vídeo, son., color.Reglamento de natación.

IBSA. 2005-2009.Swimming rules.

IPC Swimming. 2005-2008

TOLMATCHEV, R. (1998) A classificação desportiva dos cegos e deficientes visuais: Possibilidades e limites. Brasil Paraolímpico. Rio de Janeiro. Ano1, no 5, p. 19, novembro.

WINNICK, J.P.(2004) Educação física e esportes adaptados. Barueri: Manole.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

BATERÍA DE EJERCICIOS TÉCNICA DE ESPALDA


Apresento mais exercícios utilizados pelo Prof. Frank Almora Diaz para técnica de estilo, agora para costas.



1.-6 + 6 nado.
2.- 8 + 8 pies tirabuzón.
3.- Pies laterales (boca-arriba giro).
4.- Espalda 1 brazo.
5.- espalda 1 brazo replay.
6.- Espalda braza.
7.- Espalda giros 3”-5” – c/1,2,3… brazadas
8.- Pies verticales.
9.- Pies rolido con gorra (cuerno).
10.- Espalda 1 brazo con gorra (cuerno).
11.- “Over” boca arriba.
12.- Remadas boca arriba.
13.- Pies manos fuera (estático, dinámico).
14.- Pies brazos fuera.
15.- Dedo gordo, dedo pequeño.
16.- Coord. brazo/brazo 4/8.
17.- Ondulación subacuática.
18.- Espalda pies mariposa.
19.- Espalda pajaritos.
20.- Espalda puños cerrados.
21.- Nado tirabuzón.
22.- Nado tirabuzón + voltereta.
23.- Rodilla pie fuera.
24.- Mano pie enganchado.
25.- Espalda para adelante.

PROPULSÃO POR ANÉIS CONCORRENTES



Seguindo a teoria do vórtice da propulsão na natação, hoje vou falar da segunda parte da teoria, que é a propulsão por anéis concorrentes.


Em alguns momentos da natação, como no final das partes submersas das braçadas dos nados borboleta e crawl e durante as batidas para baixo das pernadas do nado de borboleta e de pernada de adejamento, a manutenção do redemoinho recorrente se torna impossível, devido à rápidas mudanças de direção que fazem com que a camada limítrofe de líquido se desfaça.


Quando isso ocorre, é criado um estado de fluxo não-contínuo, caso em que a flutuação por sustentação deixa de ser efetiva. É nesse ponto que o mecanismo por anéis concorrentes começa a atuar.


O nadador de borboleta da figura abaixo ilustra este momento. Colwin acredita que a rápida mudança de direção de cima para baixo, na parte superior da pernada, cria uma diferença de pressão entre a parte inferior dad pernas (onde a pressão é mais alta) e a superior (onde a pressão é mais baixa). A resultante separação da face ar-água, por sua vez estabelece um redemoinho recorrente em torno dos pés. Este redemoinho, devido à rápida aceleração dos pés para baixo será mantido até que os pés do nadador parem de se mover momentaneamente ao final da batida para baixo. Neste momento, o fluido que compõe este redemoinho é rapidamente impelido para trás. Por sua vez, o movimento da água para trás cria uma contraforça que impele o nadador para a frente.





Conforme foi mencionado, o mecanismo dos anéis concorrentes pode gerar propulsão no final das braçadas dos nados borboleta e crawl, conforme ilustrado na figura abaixo por um nadador nadando crawl.




Nesse caso, ele muda rapidamente a direção dos movimentos das suas mãos de dentro para fora. No processo, ele conduz um redemoinho recorrente que é impelido para trás, à medida que a velocidade da sua mão desacelera imediatamente antes de atingir a superfície.

A teoria do redemoinho é realmente uma extensão da teoria da sustentação, porém há alguns problemas para a sua validação, do mesmo modo que em outras teorias. O principal problema consiste em determinar se os nadadores podem realmente estabelecer redemoinhos em torno das suas mãos e pés. O movimento da água não pode ser visto para ser acompanhado, somente durante a entrada da mão na água, quando alguns nadadores deixam um rastro de bolhas pelo caminho das mãos. Nadadores mais experientes conseguem diminuir ainda mais este caminho de bolhas, dificultando ainda mais a observação do mecanismo. Apesar disso, essa teoria merece ser estudada e pode também levar a uma compreesão mais aprofundada do modo com que os nadadores utilizam as forças de sustentação para a sua propulsão.

Até mais.

Fonte: Nadando ainda mais rápido - Maglisho - 1999

sexta-feira, 24 de outubro de 2008


Recebi esta sensacional contribuição de educativos do Prof. Frank Almora Diaz - Técnico da Seleção Brasileira de Pólo Aquático e Técnico do Clube Paineiras do Morumby. Coloquei no original para dar um ar "internacional" ao blog. Aproveitem.


1.-BATERÍA DE EJERCICIOS TÉCNICA DE CROL
1.-Punto muerto.
2.- 1 brazo otro en el cuerpo.
3.- Brazos dentro.
4.- Pies laterales.
5.- Pies verticales.
6.- Pies esposas
7.- Sobaquillo codo alto. (Axila)
8.- Sobaquillo codo alto-mano-codo alto.
9.- Nado pajaritos (manos en las axilas).
10.- 6 + 6 crol espalda (nado o pies)
11.- Nado con tirabuzones.
12.- Nado con volteretas.
13.-Agarre.
14.- Remadas boca abajo.
15.- Brazo-pie enganchado.
16.- Nado, 1 pie fuera del agua.
17.- Nado sin respirar.
18.- Crol subacuático.
19.- Crol para atrás.
20.- Over (crol pies braza, cabeza fuera).
21.- Crol con cabeza fuera (Waterpolo).
22.- Nado R/3, R/variado, respiración lado contrario.
23.- Nado puños cerrados.
24.- Coordinación brazo-brazo.
25.- Crol patada mariposa.


"Asta la vista, baby"

TEORIA DO VÓRTICE (REDEMOINHO) DA PROPULSÃO NA NATAÇÃO

Cecil Colwin propôs uma teoria da propulsão na natação que se baseia na formação de vótices (redemoinhos). Obviamente, ficou conhecida como teoria do redemoinho da propulsão na natação.


Embora quase todos os pesquisadores tenhas estudado a propulsão na natação sob o ponto de vista dos movimentos de nados dos atletas, Colwin estudou a propulsão sob o aspecto do movimento da água e seus efeitos na propulsão.


Ele propôs que os nadadores eficientes utilizam dois tipos de propulsão na natação (1) laminar (de fólio) e (2) dos anéis concorrentes. Em geral, ele acredita que a propulsão de fólio ocorre na primeira metade da parte submersa da braçada e que os mecanismos dos anéis concorrentes é utilizada mais frequentemente para a produção da propulsão na segunda metade.




PROPULSÃO LAMINAR (DE FÓLIO)


Observando o desenho abaixo, podemos ver como o mecanismo funciona. Segundo Colwin, A pressão mais baixa da parte superior do fólio faz com que a água que passa por baixo do fólio se "enrole" para cima e para trás, formando um redemoinho inicial (linha azul). Depois deste momento, a água que sai do redemoinho inicial, se mistura com a água que está passando por cima do fólio e inverte o lado do redemoinho, passando ao sentido horário (oval preto), formando o redemoinho recorrente.


O redemoinho recorrente está se movendo no mesmo sentido que a água que passará por cima do fólio, porém no sentido oposto à que passará por baixo. Isto faz com que aumente a velocidade da água por cima (diminuindo ainda mais a pressão) e diminua a velocidade da água por baixo do fólio (aumentando mais a pressão). Este processo faz com que a diferença de pressão entre a parte de cima e a de baixo do fólio aumente aina mais, aumentando também a força de sustentação. Esta nova força de sustentação combina-se com a de arrasto e a força resultante faz com que o atleta se desloque para a frente.


Sei que é um pouco confuso, mas olhando o desenho e seguindo a explicação, pode-se ver claramente o mecanismo em funcionamento. É sensacional, não?


Na próxima psotagem sobre o assunto, escreverei o complemento desta teoria, que é a propulsão por anéis concorrentes.


Até mais.


Fonte: Nadando ainda mais rápido - Ernest Maglisho, 1999

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Porque o Rio não vencerá o pleito olímpico para 2016.


23/10: Alberto Murray lança manifesto contra o Rio 2016



Não é somente o Rio de Janeiro. Nenhuma cidade do Brasil tem condições de, em curto espaço de tempo, sediar Jogos Olímpicos.

Objetivamente e mesmo porque conheço profundamente as formas pelas quais os Membros do Comitê Olímpico Internacional julgam cada candidatura, as razões pelas quais o Rio 2016 está fadado ao fracasso são as seguintes:

- O Brasil não tem política de base para o esporte. O Estado oferece às crianças da rede pública condições paupérrimas para o exercício da educação física, com espaços limitadíssimos e professores mal pagos. Não há, no Brasil, mentalidade olímpica e desportiva de base;

- O Comitê Olímpico Internacional ( COI ), mormente após 1984, tem a absoluta tradição de entregar a enorme responsabilidade de sediar Jogos Olímpicos à cidades que ofereçam garantias seguras de que a preparação para os Jogos não sofrerão percalços. Os Jogos Olímpicos são um grande negócio e as responsabilidades jurídicas e financeiras assumidas pela cidade candidata eleita em face do COI e dos patrocinadores são enormes. Não podem haver riscos. O Brasil ainda não oferece essa segurança jurídica e financeira, vide o que se passou com o Pan-Americano, competição MUITO menor, em que além dos atrasos nas obras, até hoje questiona-se o super faturamento, o que repercutiu, posso assegurar, muito mal no exterior;

- O Rio de Janeiro e o Brasil não têm condições financeiras de construir instalações desportivas à altura do caderno de encargos do COI. Pan-Americano nem se compara a Olimpíada. As instalações, para todas as modalidades, são absolutamente diferentes e muito mais caras ;

- O governo deve garantir investimentos maciços em obras de infra-estrutura viárias, linhas de metrô, renovação e ampliação das frotas de ônibus, trens urbanos, ampliação e melhoria dos aeroportos, hospitais de alto nível, hotéis para acolher o grande número de pessoas que vão aos Jogos Olímpicos. Além do Rio, nem São Paulo, nem outra cidade qualquer do Brasil possuem isso. Notem que para o Pan-Americano nada disso foi feito, apesar de ter sido prometido. Agora, falta credibilidade à cidade no cenário esportivo mundial ;

- Estrutura de segurança mais complexa e dispendiosa, em razão do número de pessoas presentes ao eventos e chefes de estado e de governo. A segurança pública no Rio de Janeiro e no Brasil bota medo nos estrangeiros ;

- Demonstração de responsabilidade social e programas de inclusão social de longo prazo com resultados práticos já efetivamente conseguidos. Cidades com grandes desníveis sociais, históricamente, têm desvantagens ;

- Demonstração de responsabilidades ambientais. Hoje o Movimento Olímpico alia esporte, cultura e meio ambiente. A Baía da Guanabara continua sendo, apesar da beleza plástica, um lugar poluído. Este é um exemplo isolado. Há vários. E muito dinheiro já foi destinado a esses propósitos de despoluição e nada ocorre;

- Garantias efetivas dos três níveis de governo de que haverá os investimentos necessários e o cronograma de investimentos e os prazos de obras serão rigorosamente cumpridos. Veja o mau exemplo que o Pan-Americano deu nesse aspecto. Sem opção, o comitê "encostou a faca na goela do governo federal" que, ao final, pagou a maior parte da conta para evitar um vexame ainda mais vultoso. Isso também deixou uma má imagem no Movimento Olímpico Internacional ;

- Histórico de estabilidade econômica no Brasil. Apesar dos avanços obtidos, a estabilidade econômica das outras cidades e seus respectivos países, não há como negar, estão muito à frente do Brasil ;

- A disputa política havida na preparação dos Jogos Pan-Americano entre os governos federal, estadual e municipal deixaram má impressão para o Movimento Olímpico ;

- A rotação de continentes nunca teve qualquer importância para o COI. Sequer consta de seus estatutos, como havia na FIFA antigamente. Essa história de levar os jogos para a América do Sul pela primeira vez não serve como apelo. O apelo é a América do Sul provar que atende todas as condições acima mencionadas e mais algumas. Vejam a Grécia, Atenas, que para os Jogos de 1996 tinha o grande apelo de, como berço dos Jogos Olímpicos, querer sediar a celebração dos 100 anos da era moderna olímpica em seu país. Esse apelo é muito mais significativo do que "a América do Sul nunca sediou uma Olimpíada". E nem isso funcionou para Atenas, cuja capacidade demonstrada de realizar os jogos não suplantou Atlanta, terra da Coca-Cola.

Enquanto o Brasil não desenvolver uma mentalidade olímpica, pensando a longo prazo, os Jogos Olímpicos ficarão longe daqui. Vamos investir o dinheiro do povo no esporte de base, educacional para, daqui a muito tempo, podermos ter a honra sublime de sediar Jogos Olímpicos.


Escrito por Alberto Murray Neto às 11h50


para ler o artigo no local de origem, clique aqui

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

TEOREMA DE BERNOULLI

Brown & Coulsilman (1971) propuseram que os movimentos de palmateios dos nadadores eram propulsivos porque geravam uma força de sustentação. Daniel Bernoulli foi um cientista suíço que identificou, pela primeira vez, , a relação inversa entre a velocidade do fluxo de um fluido e a pressão. Em outras palavras, a pressão é mais baixa quando a velocidade de um fluido é rápida e é mais elevada quando a velocidade do fluido é baixa. O teorema de Bernoulli foi utilizado para explicar como era produzida a força de sustentação.

Podemos entender melhor o teorema de Bernoulli se tomarmos como exemplo o funcionamento das asas de um avião. A figura abaixo ilustra este funcionamento.



Quando um aeroplano se desloca para a frente, o movimento da corrente de ar imediatamente à frente das asas é para trás, aplicando uma força de arrasto oposta em direção a que o aeroplano está se deslocando. As asas devem dividir a corrente de ar para passar através delas, porém o desenho da asa, reto na parte de baixo e curvo na parte de cima, faz com que o ar que passará por cima tenha que acelerar para encontrar ao mesmo tempo o ar que está passando pela parte de baixo. Esta aceleração faz com que a pressão na parte superior da asa diminua em relação à parte inferior. Visto que os corpos tendem a deslocar-se de áreas de pressão mais altas para mais baixas, essa diferença de pressão empurra o aeroplano para cima e o mantém no espaço. A força dirigida para cima, exercida por essa diferença de pressão é chamada de força de sustentação e, como o leitor pode ver, ela é sempre exercida perpendicularmente à direção da força de arrasto.
Coulsilmann & Brown sugeriram que a mão humana tinha a forma de uma asa e podia ser utilizada para a produção da força de sustentação de modo similar à força produzida pelos aerofólios.
A figura abaixo mostra a propulsão da natação segundo o teorema de Bernoulli com a vista inferior de um nadador de borboleta quando suas mãos deslocam-se para baixo e para dentro por baixo do seu corpo. Esse movimento cria uma força de arrasto na direção oposta - para fora e para a frente. A força está indicada pelo vetor.
Considerando que as mãos estão se deslocando para dentro, a direção relativa do fluxo d´água será para fora sobre as mãos, desde os polegares até os dedos mínimos.
Segundo o teorema de Bernoulli, a água que flui sobre as superfícies superiores (maiores) das mãos do nadador (ilustrada pelas pequenas setas acima da mão esquerda do nadador) será acelerada de modo que alcançará os lados dos dedos mínimos ao mesmo tempo que a água que flui por baixo das mãos (mostrada pela grande seta desenhada abaixo da mão esquerda). Consequentemente, a pressão é mais baixa acima das mãos, onde está se deslocando com maior rapídez, em comparação com a pressão abaixo, em que o fluxo é mais lento. Acredita-se que a diferença de pressão entre os lados palmar e volar das mãos produz uma força de sustentação que atua na direção mostrada pelo vetor vertical. Acredita-se também que a força de sustentação e de arrasto combinam-se para produzir uma força resultante que acelera para a frente o corpo do nadador.
Essa teoria por sustentação da propulsão adquiriu ampla aceitação durante as duas últimas décadas, porque proporciona uma linha de raciocínio científica para os movimentos de palmateio que os nadadores obviamente usam para sua propulsão. Contudo, mais à frente, verão que a terceira lei dos movimentos de Newton pode ter um papel ainda maior, embora não do modo descrito com relação às teorias de arrasto da propulsão.
Até mais.

Fonte; Nadando ainda mais rápido - Ernest Maglisho - 1999

terça-feira, 21 de outubro de 2008

CANCELADO!

O curso que seria no dia 01 de novembro foi cancelado por falta de inscrições.
Obrigado ao Círculo MACABI que acreditou na idéia e me cedeu o espaço e todas as condições necessárias para a execução do curso na sua parte prática e teórica e obrigado ao Renô e à Lucimaura que fizeram inscrição e acreditaram que poderiam aprender algo com este professor.
Quem sabe numa próxima oportunidade.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

INICIAÇÃO À NATAÇÃO PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL


Enviado pelo Professor Maico Cleber Cabestre
Autores:
Gustavo Maciel Abrantes
Murilo Moreira Barreto
Luiz Marcelo Ribeiro
Fonte;


Historicamente, os precussores da iniciação esportiva dos cegos e deficientes visuais foram os profissionais dos institutos, entidades, escolas e associações que realizam atendimentos às pessoas com deficiência. Porém, com ênfase atual na educação inclusiva (educação esta que praticamos e em que acreditamos), muitos alunos com deficiência visual e cegueira têm participado das aulas de educação física no ensino regular.

Com as modalidades esportivas não tem sido diferente, cada vez mais vemos as pessoas com deficiência participando de atividades esportivas em ambientes regulares. Desta forma, a pedagogia que apresentamos é aquela que propicia ao cego e ao deficiente visual inserir-se em aulas de natação regulares sem a necessidade de turmas específicas.

Para isso, acreditamos que pequenas modificações são necessárias. Uma fundamental é a mudança de atitude do professor em face do aluno com deficiência. O professor não deve enxergar seu aluno com base em sua deficiência, mais sim nas suas potencialidades, que estão muito além da sua incapacidade de enxergar perfeitamente.

Outro passo importante é ouvir seus alunos. São eles que necessariamente vivem o problema e, muitas vezes, também são eles que dão soluções para nossas dúvidas e dificuldades. Caso isto não seja possível, lembre-se de procurar apoio no ensino especializado e na família da pessoa com deficiência.

A natação, independentemente de ser praticada em um ambiente segregado ou regular, traz ao deficiente visual a possibilidade de:

aproveitar melhor o tempo livre de forma sadia e divertida, evitando o sedentarismo;

ampliar as relações interpessoais por meio de atividades em grupos;

melhorar a condição física geral;

melhorar a coordenação e orientação espacial;

superação pessoal e melhora da auto-estima;

evitar e prevenir doenças secundárias.

O enfoque, quanto à metodologia e pedagogia de ensino a serem utilizadas, dependerá dos objetivos que se pretende atingir e da idade do aluno, pois partimos do pressuposto de que os objetivos gerais da natação podem ser muito diversos, tais como:

reabilitador;

utilitário;

educativo;

recreativo;

social;

competitivo.

Antes de iniciar um trabalho de natação com alunos com cegueira e deficiência visual, o professor deve obter respostas para algumas questões básicas, além de realizar também uma avaliação para determinar o nível atual de desempenho do aluno.

O que o aluno consegue enxergar?

Quando (com que idade) ocorreu a perda da visão?

Durante que período ela evoluiu?

Continua evoluindo?

Qual é a patologia?

Como eu posso estimular e utilizar o resíduo visual?

Existe alguma atividade física contra-indicada?

Já praticou a modalidade?

Pratica ou praticou alguma outra atividade física?

Qual o objetivo que o aluno busca atingir com a prática da natação?

Outra etapa muito importante do processo de iniciação está ligada ao uso correto dos materiais e instalações a serem utilizadas. Antes, contudo, de descrever tais características, devem-se considerar dois fatores:

Quando um cego ou deficiente visual choca-se ou cai, estabelece-se uma relação de medo e insegurança para com o ambiente e para com o professor. Grande parte da informação que o cego recebe chega a ele pelo canal auditivo e tátil – cinestésico. Para que se faça um bom uso dos principais canais de informação e que se previnam possíveis acidentes, tanto alunos quanto professores devem estar familiarizados com as técnicas de orientação e mobilidade, dentre elas, as técnicas de locomoção com guia vidente e de autoproteção:





Até mais.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

NATAÇÃO E DEFICIENTES VISUAIS


“Tudo indica que as origens da natação se confundem com as origens
da Humanidade. Raramente por temeridade, mais freqüentemente por
necessidade, às vezes, por prazer, o homem entrou em contato com o
elemento líquido” (CATTEAU e GAROFF, 1990, p. 21).




A prática de atividades motoras por pessoas com deficiência – como processo de habilitação, reabilitação e interação social – constitui-se num dos principais instrumentos para o desenvolvimento das potencialidades individuais e coletivas dessa parcela da população. Inegavelmente são muitos os ganhos decorrentes da participação em atividades de lazer e esporte, sejam eles no âmbito sensório-motor e/ou psicossocial.
A natação, dessa forma, tem sido de grande importância para o desenvolvimento global das pessoas com deficiência visual, pois pode ser praticada em qualquer idade e condição física, trazendo benefícios que influenciarão diretamente as suas atividades diárias, favorecendo e facilitando a inserção social dessas pessoas.
Portanto, a utilização da modalidade natação como atividade motora para pessoas com deficiência visual é altamente recomendável, pois este é um esporte que possibilita independência e autonomia ao seu praticante, além de trazer vários benefícios que estão ligados à segurança e à qualidade de vida do aluno/aprendiz.
É, sem dúvida, uma das modalidades esportivas mais adequadas para verificar-se o processo de inclusão do cego e do deficiente visual no esporte, pois tem características como regras, formas de aprendizagem, treinamento, competições, entre outros fatores que favorecem a inserção dessas pessoas no ambiente da atividade física voltada para a saúde, e também possibilita, por seu formato, o encaminhamento para o ambiente esportivo competitivo.
A prática da natação por pessoas com cegueira e deficiência visual esteve inicialmente restrita a uma utilização terapêutica, porém, com a massificação e disseminação das práticas esportivas para pessoas com deficiência, a natação passou também a ser praticada como competição.
A organização das competições para pessoas com deficiência em âmbito internacional é responsabilidade do Comitê Paraolímpico Internacional - IPC e da Federação Internacional de Esportes para Cegos – IBSA.
O Comitê Paraolímpico Internacional, entidade máxima do desporto para pessoas com deficiência, congrega diversos tipos de deficiência em suas competições; a IBSA é responsável somente pelas competições esportivas de pessoas com cegueira e deficiência visual.
No Brasil, a Confederação Brasileira de Desporto para Cegos – CBDC, entidade fundada em 1984, é a responsável pela prática desportiva de rendimento para pessoas com cegueira e deficiência visual.


Artigo enviado pelo

Prof. Maico Cleber Cabestre

Autores:
Gustavo Maciel Abrantes
Murilo Moreira Barreto
Luiz Marcelo Ribeiro

Fonte:
Comite Paraolimpico Brasileiro - Projeto Paraolimpicos do Futuro, 2007

TEORIA DA FORÇA DE SUSTENTAÇÃO DA PROPULSÃO.

Embora suas teoria tenham sido amplamenta aceitas em todo o mundo, Coulsilman ainda não estava satisfeito com suas teorias a respeito da propulsão na natação, então em 1971, juntamente com Ronald Brown (Brown & Coulsilman, 1971) publicaram um estudo que foi um divisor de águas nos estudos sobrea propulsão na natação.

Eles filmaram nadadores com lâmpadas acopladas nas mãos enquanto nadavam na piscina apagada. O resultado foi que o caminho que ficou revelado no filme foi o padrão em relação à água e não aos corpos dos nadadores como era feito até então.

Ficou demonstrado então que a maioria dos movimentos feitos pelos nadadores eram executados nas direções lateral e vertical e não para trás. Aparentemente, os nadadores estavam impelindo seus corpos para a frente, remando para dentro e para fora, e para baixo e para cima, e não impulsionando seus braços diretamente para trás ou em movimentos sinuosos para trás sob seus corpos.

Desde a descoberta de Brown e Coulsilman, vários pesquisadores forneceram evidências que consubstanciam que os nadadores se movimentam por palmateios.

Abaixo uma figura que ilustra o padrão de braçada em relação à água do nado de crawl. Pode-se notar que a quantidade de deslocamento da mão para trás é bem menor do que a quantidade de deslocamento vertical.

Esta nova teoria não dá sustentação à teoria do movimento sinuoso para trás, porém, a explicação de achar água parada tem seus méritos. Provavelmente os nadadores, de fato, mudam de direção periodicamente a fim de "achar" águas mais tranquilas para impulsionar para trás, embora não projetem para trás seus braços com grande intensidade.

Se isto parece confuso, aguarde as próximas postagens. A naturea da propulsão na natação se tornará mais clara.

Fonte: Nadando ainda mais rápido - Ernest Maglisho - Manole 1999


Até mais.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

FELIZ DIA DOS PROFESSORES!


É pessoal, é o que deseja do fundo do coração este professor, para esta nossa classe cada dia mais desprezada, com salários menores e auto-estima na sola do pé. Mas nós persistimos, acreditando em sei lá o que, esperando que apenas um dos nossos alunos um dia, lá no futuro se lembre de alguma coisinha que a gente falou prá ele e que essa coisinha faça a diferença na sua vida.

No fundo, é o que a gente espera, RECONHECIMENTO!

Mas hoje, passei por um momento que valeu a pena. Estava saindo do clube, calor de 60ºC na hora do almoço e cruzei com um cara de terno e gravata na rua, então pensei: Você pode ser considerado mais importante do que eu, pode ganhar mais do que eu, pode trabalhar só de segunda à sexta e ter o final de semana livre, mas EU ESTOU DE BERMUDA E CHINELÃO !!!!!!!!!!HAHAHAHAHAHA!

Parabéns a todos


MIXIRICA

terça-feira, 14 de outubro de 2008

EXCELENTE CRÔNICA


O blog acaba de ganhar seu primeiro colaborador efetivo. Maico Cleber Cabestre vêm há algum tempo me pedindo matérias sobre os portadores de deficiência física, me mandou contatos e agora, me mandou várias matérias e artigos que colocarei aqui no blog.

Esta primeira postagem é uma crônica muito boa e muito gostosa de ler, que tenho certeza vocês curtirão.

Obrigado Maico, continue enviando matérias que certamente serão publicadas aqui.


Crônica do Professor Edgard de Oliveira Barros no Jornal Momento on-line das Faculdades FIAMFAAM.

Os diferente não são iguais.

Estava escrevendo e parei para almoçar. Liguei a TV no canal Sportv. Falava de esportes, claro. Apareceu um “craque” de futebol (craque? Tem disso hoje em dia?). Ganha, ao que eu li, uns trezentos mil bagarotes por mês. Vai ver que merece. Como não é do meu time, não me interessa quanto ganha. O time dele está nas últimas. Se continuar apanhando do jeito que está, vai cair, igual ao meu. O craque parecia suado. Teria saído do treino ou tinha acabado de tomar banho? Nunca se sabe.
À pergunta do repórter sobre a situação do seu clube, respondeu: “Estamos trabalhando duro...”. Engraçado que, agora, tudo quanto é jogador tem a mesma resposta na vitória ou na derrota: “Estamos trabalhando duro...”. Duro ou mole, eu acho que eles deveriam mesmo é parar de trabalhar e começar a jogar bola. Vai ver que aí é que está o problema do atual futebol brasileiro.
Desde que eu me entendo por gente, jogar bola nunca foi trabalho, era diversão. Deliciosa diversão por sinal. O Pelé adorava jogar até em treino.
Falando sinceramente, quando a pessoa encara a diversão como trabalho a coisa vai mal.
Penso que o trabalho deveria ser visto como diversão. Quem trabalha com gosto ou por gosto não cansa e se diverte. Agora, quando não se gosta do que se faz e não se trabalha com gosto, como diversão, não se vai para a frente, vai para trás.
O time dele está lá atrás. Aí mudou a cena da TV e o SPORTV colocou na tela aqueles rapazes e meninas diferenciados que estão competindo nas tais Paraolimpíadas da China. E apareceu um menino muito simpático, todo sorridente, o Daniel Dias, gloriosa figura! Pois é, o Daniel Dias é portador de um tipo de problema físico bem sério, tem apenas parte dos braços, não tem mãos, não sei e também não interessa, ele é diferenciado. Maravilhosamente diferenciado. Diferenciado em tudo, especialmente na alegria. Nadando, quase sem braços, esse garoto tão diferenciado, ganhou 9 medalhas. De ouro e de prata.
Quase igual, ou mais, não lembro, que aquele Phelps, garotão norte-americano, monstro sagrado das piscinas. Tenho certeza absoluta que o Daniel Dias não ganha os 300 mil bagarotes por mês. Nem por ano. Mas, se perguntarem, ele jamais vai dizer que “Estamos trabalhando...”. Não, o Daniel Dias nunca está “trabalhando”; está nadando, está fazendo o que gosta, está se divertindo. Gostoso. Como se fosse criança. Depois que mostrou o Daniel o SPORTV apresentou um garoto chinês, também diferente, e que também competiu nas Paraolimpíadas. O chinesinho é mais diferenciado ainda: não tem braços.
Isso mesmo, simplesmente não tem braços. Apesar de tudo, nada. Nada e muito. Nada com gosto. Nada com prazer. Se diverte. Passa a vida nadando. Nadando e ganhando medalhas. E ri. Feliz. Ele também não ganha 300 mil bagarotes por mês. 300 mil bagarotes por mês? Na China? Nem pensar. O chinesinho também não diz: “Estamos trabalhando...”.
Não, ele está é se divertindo, curtindo. Ele é ídolo chinês. É preciso gostar, e muito, de nadar. E nadar sem braços é coisa para heróis. Pois o chinesinho sem braços, que não ganha os 300 mil bagarotes por mês, já era herói antes da competição. O repórter contou que um dia ele passava perto de um rio e viu um garoto se afogando. Jogou-se na água e salvou o garoto da morte. Nadando, sem braços. Juro que naquele momento eu esqueci que estava almoçando. Aliás, esqueci de tudo, até da vida. Fiquei pensando que o mundo está muito cheio de iguais. E que esses iguais são tão iguais que dão até dó. Dão dó porque os iguais fazem o que fazem porque vivem “trabalhando”. Já os diferentes e diferenciados fazem porque vivem se “divertindo”. Estou convencido de que gosto cada vez mais dos diferentes. Os diferentes não são nada iguais, eles são realmente diferenciados.
Que Deus lhes dê todas as medalhas do céu e da terra.
Já para os que “Estamos trabalhando duro...”, que o inferno da segunda divisão lhes seja leve.

Autor: Professor Edgard de Oliveira Barros
Jornal Momento on-line FIAMFAAM

Para ler o artigo no seu local de origem, clique aqui

Teoria do "MOVIMENTO SINUOSO PARA TRÁS"

As teorias de Coulsinman e Silvia foram aceitas e influenciaram nadadores por muitos anos, contudo, depois de utilizar fotografias submersas, Coulsilman percebeu que a mão não se deslocava de forma retilínea para trás por baixo do corpo. Ao contrário, ela seguia um trajeto sinuoso.

Ele raciocinou que os nadadores davam braçadas desse jeito para movimentar grandes volumes de água para trás por curta distância, em vez de pequeno volume de água para trás por longa distância. Essa observação fez com que Coulsilman modificasse a teoria original do arrasto propulsivo e os nadadores foram orientados a movimentarem suas mãos em trajetos parecidos com a letra "S" nas partes abaixo e ao lado do corpo. A figura abaixo mostra um padrão de braçada de acordo com a teoria do movimento sinuoso para trás para a propulsão por arrasto.

A toria anterior foi abandonada porque uma determinada braçada de água adquire movimento tão logo tenha acelerado para trás, e os nadadores não são capazes de continuara a empurrar contra esse volume de água com a mesma força, a menos que acelerassem a velocidade do braço acima da velocidade da água para trás. Contudo, ao mudar a direção dos braços, os nadadores habilidosos podem achar uma "água nova" ou mais tranquila para comprimir, tão logo tenham acelerado para trás uma braçada de água.

Esse procedimento preserva energia porque os nadadores podem ganhar mais propulsão com menos força muscular e porque ele aumenta a amplitude do movimento durante a fase propulsiva dos nadadores.

As vantagens dos movimentos de braçadas diagonais são as seguintes:

1 - Há necessidade de menor força para acelerar para trás a água.

2 - A força propulsiva pode ser aplicada ao longo de maior distância.


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Toria de "Empurrar Direto para Trás para ir para a Frente"

A terceira lei de Newton que diz que para cada ação existe uma reação igual e contrária, foi a base para esta teoria. Coulsilman(1968) e C.E. Silvia (1970), introduziram essa teoria em duas publicações diferentes. Segundo os pesquisadores, a terceira lei de Newton era a principal lei física que os nadadores aplicavam à propulsão de seus corpos para se deslocarem para a frente.

Esses dois pesquisadores notaram que os nadadores alternadamente flexionavam e estendiam seus braços durante as fases propulsivas de suas braçadas e raciocinaram que isso ocorria a fim de que os nadadores pudessem empurrar a água para trás de forma horizontal numa longa distância e, ao assim proceder, empurravam seus corpos para a frente em maior distância e mais rápido.

Segundo essa teoria a mão era utilizada como um remo que era empurrada para trás, a fim de que a água concebesse a reação contrária e empurrasse o corpo para a frente.

Na época, os proponentes deste conceito alertaram que qualquer desvio na direção do braço para trás faria com que o corpo mudasse para qualquer outra direção, aumentando a resistência e diminuindo a propulsão.

Abaixo, uma figura que mostra o padrão de braçada realizado dentro dos moldes do que ficou conhecido como "teoria do arrasto propulsivo". A primeira metade da fase submersa da braçada foi denominada tração; a segunda, empurrada.


Até mais

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

ISSO VALE MAIS QUE DINHEIRO!




Meu óculos de sol quebraram. Fui tirar do rosto e eles simplesmente quebraram. Certo que o tenho há algum tempo, mas não é para tanto, então hoje fui a um shopping aqui em São Paulo para ver o que conseguiria na loja que comprei.


O vendedor me informou que se eu estivesse com a garantia, ele simplesmente trocaria o óculos - loja que respeita o consumidor é outra coisa! - Chilli Beans. E o legal é que eu tinha. Mas não é isso que eu queria falar, só contei a história para elogiar a loja e a marca, pois isso é coisa rara hoje em dia.


No meio da conversa, o vendedor disse: Você não é professor de natação?


Respondi, sou.


Ele disse: - Fiz aula com você na Life Sport.


Meu queixo caiu, isso faz mais de 10 anos!


São essas coisas que nos renovam e fazem valer a pena a nossa profissão, essa marca que deixamos nos nossos alunos e que perduram por muito tempo. Quando menos se espera, somos surpreendidos com estes pequenos momentos de felicidade que nos fazem ter um dia melhor.


Obrigado Fred.

SIMPÓSIO DE ESPORTES NA HEBRAICA

Mais uma excelente oportunidade para adquirir novos conhecimentos e reciclar.


Será realizado no dia 25 de outubro - Sábado, o IV Simpósio de Esportes "A Hebraica" com os temas: Exercícios Funcionais, Ginástica Laboral, Prevenção à Acidentes Aquáticos e Natação - Aprendizado.





Informações:
DEPTO. GERAL DE ESPORTES "A HEBRAICA"
Fone: (0xx11) 3818 8911 / 8912
Fone/Fax: (0xx11) 3818 8910
E-mail: esportivo@hebraica.org.br





Clique na imagem para ampliá-la.

Até mais.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

TEORIAS DA PROPULSÃO NA NATAÇÃO

Há alguns posts eu falei das forças que nos impedem de ir para a frente na água, a resistência, agora vou falar da força que nos impele à frente – a propulsão.
As primeiras tentativas de se descrever os movimentos propulsivos de nadadores de competição, comparavam os braços destes a remos ou rodas de pás.
Os nadadores eram estimulados a executar um movimento semelhante ao demonstrado na figura 1, porém, depois de algumas visualizações submersas, percebeu-se que os nadadores flexionavam seus braços nos diferentes estilos de nado.
Essas observações levaram às primeiras tentativas modernas de aplicação dos princípios científicos da propulsão da natação – a introdução das várias teorias de arrasto da propulsão.


Figura 1 – braçada de pá

Nas próximas postagens falarei sobre várias teorias do arrasto propulsivo:
- Teoria de “empurrar direto para trás para ir para a frente”
- Teoria do “Movimento Sinuoso para trás”
- Teoria da Força de sustentação da propulsão – duas interpretações
- Teorema de Bernoulli
- Teoria do Vórtice da propulsão na natação.

Até mais.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

JÁ ACABOU!


O e-mail já chegou! Entrou na caixa postal às 12:23h e o vencedor é

Prof. FABIO MARCIANO

Aqui estão as atividades que ele mandou:


Crawl-
Pegada DuplaPernada Crawl com prancha
Popov
Braçada com um braço só e depois voltar com o outro braço
Braço reto para "aumentar o nado'

Costas-
Braço Costas sem pernada
Braçada com apenas um dos braços
Coordenado parando o braço voltado para o alto e girando a mão para entrar na agua com o dedinho
Perna costas e braços na posição extremeline
Costas exagerando no rolamento

Peito-
Duas pernadas e uma braçada
Nado compelto exagerando no deslize
pernada vertical
pernada com prancha
pernada com o corpo virado para cima,como no nado costas

Borboleta-
Ondulaçao de lado
Braçadas alternadas,um lado de cada vez
Nadar com as mãos fechadas
Nadar com nadadeiras
Humano

Atividade Lúdica
Rugby debaixo dágua

BOm Mixão, sei lah se deu tempo...hehehe...mas foi bom pra eu me testar também Abraçoo!!!!!




O livro será entregue na sua casa. Depois o blog coloca uma foto prá provar o fato, falou!


Abraço a todos!


Até as próximas promoções!

4000 ACESSOS!




Muito obrigado a todos por mais esta marca! E para comemorar, o blog vai dar de presente o livro "Natação 100 Aulas: Treinos Especiais" ao primeiro e-mail que chegar no meu endereço: rogerionocentini@gmail.com.


O e-mail deve conter:


nome, endereço completo, cep e 5 educativos de cada estilo mais uma atividade lúdica para se fazer em aulas de natação.




Obs. A simples participação da pessoa nesta promoção serve como autorização ao blog para divulgar o conteúdo da mensagem eletrônica, bem como o nome do(a) ganhador(a).




O livro será entregue na casa do participante (no endereço escrito na mensagem) sem custo algum.


Sejam rápidos e boa sorte!

AULAS DE NATAÇÃO PARA DEFICIENTES FÍSICOS.




Há algumas semanas, um leitor do blog me pediu que colocasse matérias sobre natação para portadores de deficiência física. Como não sou expert no assunto, procurei especialistas, mas não obtive respostas, então peço desculpas pela demora.


Procurando na net encontrei estas dicas do professor Manoel da Cunha Costa, que achei pertinente colocar aqui no blog. São dicas simples que desmistificam a idéia de que temos que tratar pessoas com deficiência física como seres de outro mundo, precisamos estar atentos às suas necessidades, mas o trabalho em si, não muda muito.


Abaixo o texto.




Como já foi falado pelos nossos colegas não existe grande diferenças entre a nataçao convencional e a adaptada, pois so existe uma nataçao a qual se define como a capacidade de se locomover sob e sobre a agua de forma segura e independente de acordo com suas potencialidades respeitando suas limitaçoes e e natural que isto vale tambem para as pessoas portadoras de deficiencia, mas outros pontos devem ser observados tais como;


1. Determinar claramente o objetivo especifico do trabalho a ser realizado(terapia, recreaçao ou competiçao) naturalmente que nao sao excludentes entre si mas e um aspecto importante para direcionar sua metodologia;


2. Levar em consideraçao a variedade de sequelas apresentadas pelos varios tipos de deficiencias, principalmente deficiencia fisica e mental;


3. Realizar uma avaliaçao individual do aluno considerando suas potencialidades e limitaçoes individuais e nao se guiar simplesmente pelas caracteristicas gerais ou medicas das deficiencias;


4. levar em consideraçao as experiencias anteriores do aluno com relação a agua;


5. ter conhecimento sobre a deficiencia apresentada (causa, consequencia e implicaçoes)


6. Conhecer e observar os exercicios que podem oferecer riscos para certos tipos de deficiencias, por exemplo alunos que usam valvula de drenagem;


7. Naturalmente conhecer os processos pedagogicos do ensino da nataçao uma vez que como ja foi falado os principios e conteudos sao os mesmos


8. Ter conhecimento da impostancia do trabalho interdisciplinar;


9. Ter conhecimento dos efeitos terapeuticos e efeitos da agua sobre o organismo;


10. Ter conhecimento das normas de segurança em uma aula de nataçao.


Bem estas sao algumas consideraçoes a ser levada em conta na elaboraçao de um programa de nataçao com as pessoas portadoras de deficiencia, pois na realidade nao existe receitas uma vez que cada um possui potencialidades, limitaçoes, e particularidades individuais que nunca podemos esquecer e a metodologia correta e aquela que se ajusta as necessidades do aluno, mas de uma forma geral segue os mesmos principios pedagogicos que provavelmente voce conhece:


DO MAIS FACIL PARA O MAIS DIFICIL
DO CONHECIDO PARA O DESCONHECIDO
DO LEVE PARA O PESADO
DO SIMPLES PARA O COMPLEXO.




Manoel da Cunha Costa
Profissional de Educação Fisica




Para ler o artigo na íntegra, no seu local original, clique aqui


Até mais.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

RUMO AOS 4000!


Esta semana, o blog deve atingir o número de 4000 acessos e, para comemorar, teremos uma surpresa! Fiquem ligados, pois o que vai valer é criatividade, conhecimento e velocidade!

Não deixem de acessar!

Até mais!

MAIS 10 ATIVIDADES MOTIVANTES PARA AULAS DE NATAÇÃO...


Colaboração: Prof. Mauricio de Oliveira


21) CONFUSÃO GERAL: Num espaço delimitado da piscina, nadar sem nenhuma direção definida (com um grupo grande). Variação: um grupo nada na largura e o outro no comprimento da piscina; um grupo nada em circulo pela direita e o outro para a esquerda.

22) SALADA DE NADOS: Fazer 3 à 5 braçadas de cada nado (obs.: realizar a virada com o nado que chegar na borda.)

23) TÔ SURDO: 2 à 2. Submergir de costas para o companheiro e gritar o nome de uma fruta (o colega tentará ouvir). Trocar assim que conseguir identificá-la.

24) FALAÇÃO: Nadar crawl e a cada 5 respirações gritar um número – até chegar ao 30, 50, 100, etc. Variação – nome de mulher com a letra A, S, etc.

25) ARRASTÃO: Todos os alunos ficam lado à lado (bem próximos) e atravessam a piscina juntos.... na mesma velocidade e tempo de braçada.

26) MÍMICA: 2 à 2. Imitar um animal, música, filme, pessoa, os colegas tentarão adivinhar qual é o animal imitado.... Obs. é logico que é debaixo d' água né!!!


27) CAÇA AO TESOURO 1: Jogar moedas de 1 centavo na piscina para os alunos pegarem (sem a utilização de óculos). Variação: determinar o valor à ser pego, cara ou coroa, etc.

28) MARCHA-À-RÉ: Nadar crawl / borboleta / peito / costas/ cachorrinho de marcha à ré (para atrás).

29) CAÇA AO TESOURO 2: 2 à 2. Segurando por uma das mãos. Jogar bolas de gude na piscina para as duplas pegarem (sem a utilização de óculos).

30) NADO SINCRO-DE-LADO: 2 à 2. Nadar crawl lado à lado, respirando e girando o corpo de lado para o colega – tocando as mãos na fase aérea da braçada.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

CURSO SOBRE TÉCNICA DE NADO...


Já estão abertas as inscrições para o CURSO DE TÉCNICA DE NADO que darei no CIRCULO MACABI. Algumas informações:


CONTEUDO:
· Resistência e Propulsão em Meio Aquático

· Aspectos Físicos, Históricos e Sociais dos Alunos

· Histórico do Ensino da Natação

· Descrição da Técnica dos 5 Estilos de Nado

· Crawl

· Costas

· Borboleta

· Peito

· Submerso

· Formas de Trabalho nas Piscinas com Crianças e Adultos

· Educativos – tipos, para que servem e como utilizá-los

· Materiais – tipos e utilizações

· Erros comuns nos nados

· Parte Prática com Aplicação das Técnicas desenvolvidas no curso.

LOCAL:
Círculo Macabi Av. Angélica, 634

Bairro: Santa Cecília São Paulo - SP

INVESTIMENTO:
Até 20/10 ..................... R$ 40,00

Após 20/10 .................. R$ 50,00

DATA: 01 DE NOVEMBRO DE 2008
HORÁRIO: DAS 13:00h ÀS 19:00h

Para maiores informações, clique no cartaz na barra direita do blog ou peça um panfleto virtual pelo e-mail rogerionocentini@gmail.com.

APENAS 40 VAGAS

MAIS 10 ATIVIDADES MOTIVANTES PARA AULAS DE NATAÇÃO!


11) SEM FOLEGO 1: Atravessar a piscina na lateral (= ou - 8 ou 12 mts) nadando crawl em apnéia (sem respirar), e contando regressivamente nas bordas 10 respirações, 9,8,7,6,5,..... até chegar em 1 respiração.... tb dá pra fazer o contrário: 1,2,3,4,5,.... respirações.

12) SEM FOLEGO 2: Nadar na ida submerso e na volta crawl, 5 x até o seu limite máximo. Obs. Assim que emergir do submerso, voltar nadando lentamente até a borda e fazer novamente (5x seguidas).... haja pulmão!!!!

13) SUB-MEDLEY: Nadar 50 medley com cada nado submerso (obs.: nadar exatamente igual à superfície – só que submerso).

14) MATEMÁTICA D’ÁGUA 1: Contar o número de azulejos da lateral, comprimento, faixa, linha, etc., da piscina.... nadando!!!

15) MATEMÁTICA D’ÁGUA 2: Contar o número de braçadas, e/ou pernadas dos 4 nados, em determinada distância. Ex. 50 mts...
observar as diferenças e discutir.

16) LAVAGEM CEREBRAL: Nadar a maior distancia possível de costas, submerso e puxando a raia por baixo.... pode-se estabelecer o record masculino e feminino da piscina.... é bem legal!!!

17) NADO PARAFUSO: Um braço nada crawl e o outro nada costas, girando o corpo no eixo longitudinal..... fazer na forma de tiro (25 ou 50 mts)... quem fizer a menor diferença para sua melhor marca pessoal para a diostancia é o vencedor.

18) SAÍDA ESPIRAL: Dar o impulso na borda, girar o corpo 3, 2 ou 1 só vez no eixo longitudinal, só com batimento de pernas, antes de começar à nadar crawl ou costas.... importante para manter a linha de nado!!! rsrsrsr tem gente que sai na raia do lado !!!!

19) CONTRA-FLUXO: 2 à 2. Segurando o parceiro pelas mãos, levar o colega por 10 mts. de marcha à ré, somente com batimento de pernas, soltar e deixá-lo nadar de volta.

20) ZONZEIRA: Fazer o maio número de cambalhotas dentro d’água (para frente ou para atrás), sem tirar a cabeça para respirar.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

10 ATIVIDADES MOTIVANTES PARA AULAS DE NATAÇÃO


1) SUPER-COORDENAÇÃO: Nadar com o braço direito de borboleta, o braço esquerdo de costas, a pernada direita de peito e a perna esquerda de crawl.

2) ADIVINHAS: Trocar uma palavra e solicitar que os alunos adivinhem ao final da aula. Ex.: vaindoven = respiração bilateral nafariga = perna
islabatut = golfinhada vonstup = corretivo / educativo , etc.

3) KARAOKÊ: Nadando costas, cantar ou assoviar uma música, enquanto o restante da turma fica dançando.

4) PERNA-DE-FERRO: 2 à 2. Um de frente para o outro, segurando pelas mãos, empurrar o colega de marcha-a-ré, batendo perna.

5) EMPILHATUDO: Toda a equipe / turma deverá fazer uma torre, empilhando todo o material disponível na piscina, (levar o material de um lado para o outro - 1 de cada vez - estipular um prazo de 5 min.). Vence a torre + alta.

6) ZOO: Imitar um animal e/ou peixe nadando.

7) CAÇAÇÃO: 2 à 2. Um nadando e o outro tentando pegar o companheiro pelo pé. (quem foge deverá sair da água para escapar - ou submergir). Também poderá ser feito 2 à 2, só que atados com um cordão de roupão.

8) DESENHANDO O 8: 2 à 2. Um com as pernas afastadas, enquanto o companheiro deverá passar por entre as suas pernas desenhando o número 8.

9) BLACKOUT: Nadar com os óculos tampados com papel higiênico molhado, esparadrapo ou fita isolante.

10) TAPANELA: Nadar crawl batendo as mãos fortemente na entrada da mão na água.

5 EDUCATIVOS DE BORBOLETA




Fonte: Treinamento em Academias - Prof. William de Lima




1 - Propulsão das pernas na posição lateral, alternando 6 cada lado;


2 - Propulsão das pernas na posição lateral, alternando 6 cada lado com nadadeira;


3 - Propulsão das pernas na posição frontal com nadadeiras;


4 - Nadar com as mãos fechadas;


5 - Nadar com nadadeiras.




Até mais

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

CURSO DE TÉCNICA DE NADO




Já estão abertas as inscrições para o CURSO DE TÉCNICA DE NADO que darei no CIRCULO MACABI.
Algumas informações:










CONTEUDO:

· Resistência e Propulsão em Meio Aquático
· Aspectos Físicos, Históricos e Sociais dos Alunos
· Histórico do Ensino da Natação
· Descrição da Técnica dos 5 Estilos de Nado
· Crawl
· Costas
· Borboleta
· Peito
· Submerso
· Formas de Trabalho nas Piscinas com Crianças e Adultos
· Educativos – tipos, para que servem e como utilizá-los
· Materiais – tipos e utilizações
· Erros comuns nos nados
· Parte Prática com Aplicação das Técnicas desenvolvidas no curso.




LOCAL:


Círculo Macabi
Av. Angélica, 634
Bairro: Santa CecíliaSão Paulo - SP




INVESTIMENTO:


Até 20/10 ................ R$ 40,00
Após 20/10 .................. R$ 50,00




DATA: 01 DE NOVEMBRO DE 2008


HORÁRIO: DAS 13:00h ÀS 19:00h




Para maiores informações, clique no cartaz na barra direita do blog ou peça um panfleto virtual pelo e-mail rogerionocentini@gmail.com.




APENAS 40 VAGAS

101 DICAS PARA MELHORAR SUAS AULAS OU TREINOS (41 a 50)


41 - Trate seus atletas como seus clientes. Treinamento também é um serviço a ser oferecido.

42 - Esteja sempre atualizado com o que acontece em meios de comunicação e tente buscar sempre aplicação para o seu trabalho.

43 - Seja flexível nos seus métodos e próximo de seus nadadores.

44 - Não dê valor demasiado a questão financeira.

45 - Atletas desenvolvem confiança e competência. Ninguém desenvolve confiança sem preparação.


46 - Esteja sempre transformando a você mesmo e seus atletas.

47 - Crie um ambiente saudável, estimulante e interessante para que os atletas realmente gostem e venha treinar com prazer.

48 - Na preparação dos atletas, não hesite em conferir tudo, preparar tudo, não confie na sua sorte.

49 - Assine meios de informação para a sua profissão.

50 - "Faça o seu trabalho de casa". Não espere de seus atletas o que você não faz. Se você quer que eles sejam conscientes e busquem seus objetivos faça o mesmo com sua rotina.

Até mais.

6 EDUCATIVOS DE COSTAS


Fonte: Treinamento em Academias - Prof. William de Lima


1 - Nadar só com um braço - trocar a cada 3 ou 4 braçadas;

2 - Nadar 25 metros com perna forte;

3 - Nadar 25 metros com braço forte;

4 - Propulsão nas pernas, elevação do ombro esquerdo ou direito no tempo da braçada;

5 - Nadar variando a inspiração no mesmo braço ou alternado, inspira numa braçada e expira na outra;

6 - Nadar saindo da posição sentado e progressivamente passar à posição horizontal.
Até mais.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

QUE TAL UM FILME?

Quem de nós professores não gosta de um filme sobre outros professores que fizeram a diferença e nos inspiram no nosso trabalho? Se for baseado em fatos reais então? Adicione uma das nossas maiores paixões - a natação. Está pronto o enredo do filme Pride (2007) com Terrence Howard e Bernie Mac.
Um em dos bairros mais problemáticos da Filadéfia, nos Estados Unidos, um grupo de jovens prova que é possível mudar o destino de suas vidas sob o comando de um homem corajoso e cheio de esperança. Essa produção conta a comovente história do professor Jim Ellis que, em plenos anos 70, cria uma equipe de natação formada apenas por alunos negros de escola. Assim, ele muda a vida desses jovens, e a sua, para sempre. Baseado em fatos reais.
Vale a pena assistir!



Até mais.

5 EDUCATIVOS DE PEITO


Fonte: Treinamento em Academias - Prof. William de Lima




1 - Pernada vertical;


2 - Nadar com braço esquerdo, respiração, braço direito, repiração, completo;


3 - Nadar com "espagueti", cano ou raia em baixo dos braços para que os mesmos não ultrapassem a linha do ombro na hora da braçada;


4 - Pernada com prancha;


5 - Uma pernada, depois a outra.




Até mais.