As teorias de Coulsinman e Silvia foram aceitas e influenciaram nadadores por muitos anos, contudo, depois de utilizar fotografias submersas, Coulsilman percebeu que a mão não se deslocava de forma retilínea para trás por baixo do corpo. Ao contrário, ela seguia um trajeto sinuoso.
Ele raciocinou que os nadadores davam braçadas desse jeito para movimentar grandes volumes de água para trás por curta distância, em vez de pequeno volume de água para trás por longa distância. Essa observação fez com que Coulsilman modificasse a teoria original do arrasto propulsivo e os nadadores foram orientados a movimentarem suas mãos em trajetos parecidos com a letra "S" nas partes abaixo e ao lado do corpo. A figura abaixo mostra um padrão de braçada de acordo com a teoria do movimento sinuoso para trás para a propulsão por arrasto.
A toria anterior foi abandonada porque uma determinada braçada de água adquire movimento tão logo tenha acelerado para trás, e os nadadores não são capazes de continuara a empurrar contra esse volume de água com a mesma força, a menos que acelerassem a velocidade do braço acima da velocidade da água para trás. Contudo, ao mudar a direção dos braços, os nadadores habilidosos podem achar uma "água nova" ou mais tranquila para comprimir, tão logo tenham acelerado para trás uma braçada de água.
Esse procedimento preserva energia porque os nadadores podem ganhar mais propulsão com menos força muscular e porque ele aumenta a amplitude do movimento durante a fase propulsiva dos nadadores.
As vantagens dos movimentos de braçadas diagonais são as seguintes:
1 - Há necessidade de menor força para acelerar para trás a água.
2 - A força propulsiva pode ser aplicada ao longo de maior distância.
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