quinta-feira, 31 de julho de 2008

DESEDUCATIVOS?


Por Coach Alex Pussieldi



Por essa você não esperava, talvez até não soubesse mas existem alguns exercícios educativos que quando praticados em profusão e sem uma boa orientação podem ao invés de ajudar a corrigir podem prejudicar a técnica do nadador.



Primeiro, precisamos definir o conceito do exercício educativo para natação. Muitos atletas e treinadores fazem confusão com relação isso e existem três situações que precisam estar bem determinadas para o completo conhecimento:



1. Educativo

2. Nado técnico

3. Nado completo

Educativo é o exercício executado dentro ou fora d’água que partilhando os movimentos ou combinando-os leva o nadador a desenvolver uma melhor performance técnica na água.

Nado técnico é a atividade do nado sendo que executada com a maior perfeição técnica possível.

Nado completo é o nado propriamente dito utilizado pelo nadador nas séries normais ou competição.

Estes três conceitos precisam ser bem diferenciados, pois muitas vezes o atleta não consegue distingüir um do outro. Isso é bem observado quando os nadadores executam os exercícios educativos. Esta execução normalmente apenas “fazer por fazer”, em ritmo acelerado ou de forma despreocupada.

Na verdade, os exercícios educativos precisam ser feitos de forma lenta, progressiva e de maneira que sejam assimilados pelo corpo desenvolvendo a sensibilidade do nadador na água.

Uma boa dica para os treinadores é combinar séries de educativo com nado técnico, aí o atleta tem a oportunidade de vivenciar a execução de um exercício educativo partilhando seu estilo e com o nado mais perfeito possível. Esta combinação terá grandes efeitos na assimilação da técnica desenvolvida no educativo e passará a fazer parte do nado completo do nadador.

Não executar exercícios educativos de maneira rápida ou intensiva. Principalmente para nadadores em formação. E quando devemos aplicar os exercícios educativos?

No início do treino, após ou durante o aquecimento os educativos servem para o desenvolvimento da técnica. No final do treino, após uma série os educativos servem para sustentar a técnica do nado. Ou seja, trate de combinar as duas opções em seu trabalho.

E finalmente o que é DESEDUCATIVO?

Os deseducativos são os exercícios educativos realizados em profusão sem orientação ou controle técnico que acabam criando “vícios e defeitos” no nado do atleta ao contrário do objetivo inicial do trabalho.

Podemos citar alguns exercícios educativos que podem se tornar DESEDUCATIVOS:

Educativo - Costas com braçada dupla
Educativo antiqüíssimo que o nadador executa movimentando os dois braços juntos com o objetivo de melhorar a puxada na água.

Deseducativo - Aplicado em profusão e sem combinar com o nado técnico ou estilo completo, o exercício diminui por completo o rolamento do quadril do nado fundamental para o costas.

Educativo – Crawl distância por braçada
Outro educativo da velha guarda, executado desde a escolinha de formação e muitas vezes motivo de dor de cabeça para os treinadores. O exercício é executado com a troca da mão que fica parada a frente para a execução da outra braçada. O braço que está a frente só é movimentado após a chegada do braço o posto.

Deseducativo – O educativo é praticado em altíssima quantidade desde a escolinha e faz com que muitos nadadores mantenham o “vício” de parar a braçada de crawl a frente deslizando um pouco antes de iniciar a próxima braçada.

Tal tipo de vício é um dos mais difíceis de ser retirado e como boa opção é fazer o exercício educativo ao contrário, ou seja, parar o braço ao lado do corpo extendido para trás.

Educativo – Borboleta Direita, Esquerda, Completo
Movimento dos braços, primeiro o braço direito, seguindo-se o esquerdo, e por fim uma braçada completa. O educativo é ótimo e simples, entretanto pode vir a prejudicar a técnica do nadador.

Deseducativo – Outra vez praticado em profusão, o educativo quebra a seqüência de nado do atleta. O ritmo praticamente é eliminado, e o atleta executa o borboleta em pequenos avanços sem dar a seqüência para a sua técnica.

Alternativa aqui é a combinação de direita, esquerda e várias braçadas no nado completo e não apenas uma como normalmente se faz.

Taí a dica do mês da Best Swimming, execute seus educativos com mais qualidade e sempre combine com o nado técnico. Variar educativos não só contribui para a parte psicológica do treinamento mas principalmente na parte motora de desenvolvimento do programa de seu atleta.

Matéria completa:
www.bestswimming.com.br/conteudo.php?id=2322

O QUINTO NADO

Quando se fala em quinto nado, os mais antigos da natação se surpreendem, mas hoje este "estilo" é muito importante pois participa da prova de 3 outros três estilos tradicionais.
O quinto nado é a ondulação submersa. Nas provas de costas, borbo e crawl, o atleta pode percorrer até 15 metros após cada virada deste modo. Numa piscina de 25 metros, isto equivale a 60% do total nadado. Quando a ondulação submersa é eficiente, isto faz muita diferença, principalmente nas provas mais rápidas.

No vídeo abaixo, do recorde mundial de Kaio Marcio nos 50 borboleta em piscina curta, podemos ver a importância do submerso nesta prova. Reparem na prova de Kaio, a maioria do tempo ele está em baixo da água.


Um artigo interessante pode ser lido no link abaixo:

href="http://www.treinamentoideal.com.br/index.php?artigo=73">

quarta-feira, 30 de julho de 2008

EDUCATIVOS PARA BRAÇADA DE PEITO


1 - BIGODE - muito eficiente para a pegada no nado peito. Com os braços estendidos à frente, abrir a braçada até um pouco mais do que a largura dos ombros. Fechar os braços fazendo um movimento parecido com um bigode ou um "u" com cada mão, ao mesmo tempo que sobe a cabeça para respirar. Os cotovelos flexionam-se muito pouco e é muito importante acelerar a braçada e colocar muita força.

2 - Executar o exercício anterior com perna de borboleta, peito ou crawl.

3 - Palmateio de peito - com a cabeça na água e os braços estendidos à frente, fazer um movimento circular somente com os ante-braços, afundando bastante a mão. Este exercício pode ser feito com pernada de peito, borbo, crawl ou com flutuador.

4 - Nadar 25 somente com o braço direito, somente com o braço esquerdo ou alternando a cada 2 ou 3 braçadas.

5 - Peito alto - Nadar peito, subindo bastante na hora de respirar. Bom para aumentar a força no final da braçada.

6 - Recuperação aérea - Recuperar o braço por fora da água.

7 - Cabo de vassoura - Nadar com um cabo de vassoura ou cano em baixo das axilas, isso limita a abertura dos braços para que não ultrapasse a linha do ombro.

8 - Peito Submerso - Nadar completamente submerso - ajuda no trabalho para diminuir o arrasto.

Até a próxima postagem.
Abraços.
Quem tiver educativos diferentes,por favor mandem para mim, que eu divulgo aqui no blog!

terça-feira, 29 de julho de 2008

BRAÇADA DO NADO PEITO



Hoje vou começara a falar sobre a braçada do nado peito. Como a pernada, também é complexa pois exige várias mudanças de direção e um bom posicionamento dos cotovelos e das mãos, porém, obedece às regras básicas da natação: acelerar e finalizar.

A braçada se inicia com os dois braços estendidos à frente e com as mãos unidas (para facilitar o deslize seja da filipina, seja da última braçada). O movimento se inicia com a abertura dos braços, que não devem ser muito maiores do que a largura dos ombros para a posição de agarre. Neste momento, é importante que se flexionem os cotovelos e se inicie um movimento de rotação dos braços para fora, para baixo e para dentro. Os cotovelos devem ficar o mais fixos e altos posível nesta fase. Este é o momento de maior propulsão da braçada. O importante é que ele seja feita com muita aceleração para que se produza a maior força possível. De nada adianta um movimento correto e lento, para que haja força é necessário que se acelere o movimento.


Para uma boa braçada, além da aceleração e dos cotovelos serem mantidos em posição alta, é muito importante que as mãos não ultrapassem a linha dos ombros no momento da execução da braçada. Isto tiraria o braço da posição de máxima força do movimento.



Quando as mãos se aproximarem em baixo do queixo, será dado início à fase de recuperação. Esta fase será tão mais rápida quanto maior tiver sido a aceleração do movimento na fase de propulsão do nado. As mãos não devem parar o movimento quando chegarem em baixo do queixo, ao invés disso, o nadador deverá continuar acelerando para que a recuperação seja o mais rápida possível e logo se inicie a fase de deslize e a próxima braçada.

Costumo pedir aos meus nadadores que recuperem a braçada com as palmas das mãos voltadas para cima, isto fará com que a finalização da braçada seja mais completa e a recuperação seja mais alta. Com o decorrer do tempo, isto poderá ser modificado para palma com palma ou palmas para baixo, desde que a finalização não seja comprometida.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

DICAS PARA MELHORAR SUAS AULAS OU SEUS TREINAMENTOS


Começarei hoje uma série de dicas sibre como melhorar suas aulas. Ao todo são 101 conselhos que serão postados aqui no blo de 10 em 10.
Por Les Bee, Wayne Goldsmith, Mike Keelan e Warwick Povey, publicado no Boletim da ASCA - American Swimming Coaches Association Edicao de Outubro de 2001
Traducao e adaptacao Alex Pussieldi
Aqui estao:

1 - Planeje.
2 - Desenvolva tecnicas de comunicacao e nunca pare de tentar melhora-las.
3 - Aprenda a utilizar com eficiencia a Internet e a troca de e-mails.
4 - Nunca pare de aprender, aprendizagem é para a vida toda.
5 - Esteja com a mente aberta, nunca diga nunca.
6 - O que falta no seu conhecimento substitua com entusiasmo, desejo e paixão.
7 - Seja sempre um modelo a ser seguido pelos seus atletas.
8 - Aceite criticas construtivas, aprenda com suas falhas e use isso para melhorar a sua experiência e continuar a melhorar.
9 - Coloque sempre um tempo no seu dia-a-dia para cuidar de sua saúde e boa forma. Isso é uma boa impressão para um treinador.
10 - Mantenha um diário detalhado do trabalho executado pelos atletas e não somente o que você planejou para fazer.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

O SEGREDO É ACELERAR!


Tenho dado algumas dicas de estilo, técnica e exercícios aqui no blog. Elas são muito importantes para que nossos alunos ou atletas nadem bem, porém, de nada adianta uma boa técnica de nado, se não houver uma aceleração progressiva dos movimentos.
Em todos os estilos, tanto em braçadas, quanto em pernadas, para conseguir sair do lugar com eficiência é necessário que o movimento seja rápido.
Costumo dar o exemplo do jogador de futebol. Tente chutar uma bola com muita força, mas com o movimento da perna bem devagar, a bola só vai longe se estiver na descida, porque? Para um grande deslocamento é necessário POTÊNCIA no movimento, que é a multiplicação da força empregada pela velocidade (vocês achavam que não tinham que saber física quando resolveram fazer Educação Física?).
Então, se tiver que prestar atenção em somente uma coisa para melhorar seu estilo, preste atenção à aceleração dos movimentos, você vai sentir a diferença rapidinho....
Até a próxima.....

quinta-feira, 24 de julho de 2008

EDUCATIVOS DE PERNA DE PEITO


Abaixo estão alguns dos meus exercícios preferidos para a pernada do nado de peito:
1 - pernada de peito em decúbito ventral - para ensinar a trazer os calcanhares para os glúteos e não os joelhos para o peito.
2 - pernada em decúbito dorsal com as mãos sobre os glúteos - o objetivo é encostar os calcanhares nas mãos - para aumentar a amplitude da pernada e colocar o início da varredura para fora na posição correta - pode variar com ou sem snorkel, pedindo para prestar atenção somente em encostar os calcanhares nas mãos, atenção em acelerar a pernada, atenção em finalizar a pernada encostando os calcanhares, etc...
3 - fazer o movimento da pernada com o peito encostado na parede da piscina na posição vertical - mesmo objetivo da pernada em decúbito dorsal, porém com a limitação da parede.
4 - pernada de peito vertical - força de perna, finalização, posição e equilíbrio.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O IDEAL E O POSSÍVEL


Neste tempo em que estou escrevendo este blog, tenho me deparado com a linha que separa o movimento ideal do movimento possível. Vendo vídeos, ouvindo especialistas, lendo livros e conversando com outros colegas, vejo que muitos conceitos que estão por aí são ideais, porém em alguns casos não são possíveis de aplicar.
Temos que lembrar que lidamos com diferentes pessoas, que por sua vez tem diferentes corpos, histórias de vida, habilidades, etc.
Por este motivo devemos ter cuidado ao aplicar certas técnicas ou "copiar" o estilo do campeão do mundo, achando que nosso aluno melhorará muito com isso. Precisamos saber se aquele movimento ou técnica é possível de ser aplicada para aquele aluno específico ou se adaptações se fazem necessárias. Temos que ter o cuidado de não exigir o borboleta do Michael Phelps de um aluno de iniciação, nem a técnica de costas do Ian Crocker de uma gestante.
Precisamos seguir regras básicas e adaptar ao máximo as informações que obtemos para que aí sim, nossos alunos tenham o máximo de rendimento e, além disso, precisamos saber o PORQUE estamos adaptando os estilos e responder à altura e com muito carinho e competência ao nosso querido aluno octagenário quando ele perguntar porque não nada como o Michael Phelps.
Um abraço a todos.

terça-feira, 22 de julho de 2008

COMO SE DÁ A PROPULSÃO NA PERNADA DE PEITO?


Muitos acham que a propulsão da pernada de peito vêm do mecanismo de "empurrar" a água para trás, em parte isso é verdade, mas a maioria do movimento não funciona como um empurrão, mas pelo deslocamento da água enquanto passa pelos pés, onde os dedões são os bordos de ataque e os dedos mínimos, os lados de fuga, como mostrados na figura abaixo.
O fluxo de água avança para cima ao passar pelos bordos de ataque dos pés do nadador: contudo, como mostra a seta sombreada, a inclinação descendente dos pés irá transferir força à água que se desloca sob a sola em direção aos bordos de fuga.
Quando o nadador faz o movimento de varredura para dentro, a inclinação interna dos pés faz com que a água seja deslocada pra trás ao ser desviada por meio das solas. A força retrógrada transferida para a água deve gerar uma contraforça que irá acelerar o nadador para a frente, por isso, o ângulo dos pés do nadador é muito importante.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

HELIPECE


Bem pessoal, aí está. Sei que pela descrição foi difícil imaginar, então consegui esta imagem dos HELIPECES que falei numa postagem anterior. Para quem imaginou correto, parabéns, para quem não tinha idéia do que era, aí está...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

VARREDURA PARA DENTRO DA PERNADA DE PEITO


Após o agarre, começa a fase propulsiva da pernada, chamada de varredura para dentro. As pernas se movimentarão para baixo, para trás e para dentro, até que estejam completamente estendidas e praticamente unidas atrás do nadador. As solas dos pés estão giradas para baixo e para dentro até que estejam inclinadas para dentro ao ter-se completado o movimento.
A varredura para dentro termina imediatamente antes que os pés unam-se. Ao se juntarem, os pés superam a inércia para baixo ao liberar pressão contra a água, de modo que poderão fazer um movimento circulatório para cima, em direção a uma posição hidrodinâmica nas proximidades da superfície, para o deslizamento.
A velocidade dos pés aumenta continuamente durante toda a varredura para dentro com a velocidade de pico ocorrendo imediatamente antes que os pés diminuam a pressão contra a água para dar início à sustentação.
EXERCÍCIO:
Em decúbito dorsal na água, executar o movimento da pernada de peito com o rosto na água e as mãos sobre os glúteos. O objetivo é que o nadador toque as mãos com os calcanhares antes de iniciar a varredura para fora. Pode-se variar o exercício pedindo ao aluno que acelere a varredura para fora e para dentro, que finalize a pernada pressionando os pés um contra o outro, que faça o exercício em decúbito ventral, ou utilizando Snorkel.

VARREDURA PARA FORA DA PERNADA DE PEITO

O próximo passo na pernada de peito, é a varredura para fora, onde se inicia a preparação para a fase de propulsão da pernada. O movimento começa quando os pés chegam o mais próximos possível dos glúteos e flexionam-se, deixando a sola dos pés na posição de agarre. Os pés devem estar voltados para trás e girados para fora (semelhante às pernas de Carlitos, personagem de Charles Chaplin). Quanto maior a proximidade dos calcanhares com os glúteos, mais longa será a fase propulsiva da pernada.
A velocidade deste movimento deve ser grande para minimizar os efeitos da resistência da água.
EXERCÍCIO: Em pé numa piscina em que o aluno não atinja o fundo e com as costas na parede, apoiados sobre os braços, executar a pernada de peito, raspando os calcanhares na parede e finalizando a pernada.

RECUPERAÇÃO DA PERNADA DE PEITO


Quando termina a parte propulsiva da braçada, começa a recuperação da pernada. Ela é feita flexionando-se os joelhos e levando os calcanhares até a altura dos glúteos. É muito importante que os calcanhares cheguem o mais próximos possível dos glúteos, pois isso fará com que a perna tenha uma grande amplitude e comece a "empurrar" a água assim que os pés chegarem na posição ideal.
Na execução deste movimento de trazer os pés para os glúteos, é importante que os joelhos não fiquem muito abertos, ou seja, não podem passar da largura dos ombros, pois isto aumentaria demais a força de arrasto. As pernas devem permanecer firmes e os pés o mais próximos e estendidios possível.
EXERCÍCIO: Para começar a ensinar o peito, gosto de sentar a criança no chão e pedir a ela que faça o movimento da pernada de peito, raspando os pés no chão. Isto dá a dimensão exata do movimento, até porque a criança está olhando o que está fazendo e está sendo auxiliada pelo chão, que a impede de levar os pés além do quadril, que na posição normal de nado seria fora da água.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A PERNADA DE COULSILMAN



Inicialmente, acreditava-se que a pernada em chicotada era superior porque a água podeia ser projetada para trás pela extensão das pernas e pelo uso da sola dos pés como remos. Contudo, hoje em dia, sabemos que os pés (como os braços) palmateiam-se em trajetos circulares. Firby (1975) demonstrou a singular capacidade dos pés em se movimentarem como hélices. Ele construiu em gesso, dois modelos de pés, unindo-os pelas extremidades de modo que formasse uma hélice com duas pás. O hélipece (como foi chamado) foi acoplado a um barco de brinquedo por meio de um elástico. Quando o elástico era enrolado e liberado, os pés de gesso impulsionavam o barco para a frente, ao girar de um lado para outro, do mesmo modo que um motor de popa impulsionaria um barco de verdade. O estilo de pernada utilizado atulamente pela maioria dos nadadores de classe mundial praticantes do nado de peito é, na verdade, uma movimentação diagonal das pernas (à semelhança de uma hélice), em que os pés palmateiam para fora, para baixo e para dentro, bem como para trás. As solas dos pés são as superfícies propulsivas principais, deslocando água para trás como fólios, e não empurrando-as para trás cmo remos. Na pernada de peito há quatro fases: varredura para fora, para dentro, sustentação e deslizameno, que falarei na próxima atualização.

NADO DE PEITO - PERNADA


Agora, vou começara a falar sobre a pernada de peito, mas é um nado tão complexo, que terei que dividir em alguns tópicos. O primeiro é: Como surgiu a pernada de peito e como foi modificada?

Antes de 1960, a pernada de peito era ensinada como uma ação de cunha. Os nadadores estendiam suas pernas num V invertido e, em seguida, tentavam esguichar uma cunha de água para trás, ao juntarem firmemente as pernas. Coulsilman (1968) demonstrou a falácia da pernada em cunha ao mostrar que uma água colorida colocada entre as pernas dos nadadores não se projetava para trás, quando eles comprimiam as pernas. Na época, o treinador James Coulsilman e o nadador Chet Jastremski, praticante do nado de peito, revolucionaram a pernada deste nado com uma ação das pernas num estilo de chicotadas estreitas. Este etilo tornou-se conhecido como pernada em chicotada.

ESTOU DE VOLTA!


Férias......férias......quão agradáveis, necessárias e merecidas são as férias! Bom, depois de um excelente período descansando e recarregando as baterias, estou de volta ao blog, aos treinos e a todas as atividades do dia-a-dia, porém com a bateria carregada até a tampa!
Como trabalho com competição, a volta do recesso de meio de ano é como um novo começo, uma nova temporada, então mesmo não sendo ano novo, "Muito dinheiro no bolso, saúde prá dar e vender...." prá todos nós.