quarta-feira, 23 de julho de 2008

O IDEAL E O POSSÍVEL


Neste tempo em que estou escrevendo este blog, tenho me deparado com a linha que separa o movimento ideal do movimento possível. Vendo vídeos, ouvindo especialistas, lendo livros e conversando com outros colegas, vejo que muitos conceitos que estão por aí são ideais, porém em alguns casos não são possíveis de aplicar.
Temos que lembrar que lidamos com diferentes pessoas, que por sua vez tem diferentes corpos, histórias de vida, habilidades, etc.
Por este motivo devemos ter cuidado ao aplicar certas técnicas ou "copiar" o estilo do campeão do mundo, achando que nosso aluno melhorará muito com isso. Precisamos saber se aquele movimento ou técnica é possível de ser aplicada para aquele aluno específico ou se adaptações se fazem necessárias. Temos que ter o cuidado de não exigir o borboleta do Michael Phelps de um aluno de iniciação, nem a técnica de costas do Ian Crocker de uma gestante.
Precisamos seguir regras básicas e adaptar ao máximo as informações que obtemos para que aí sim, nossos alunos tenham o máximo de rendimento e, além disso, precisamos saber o PORQUE estamos adaptando os estilos e responder à altura e com muito carinho e competência ao nosso querido aluno octagenário quando ele perguntar porque não nada como o Michael Phelps.
Um abraço a todos.

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