quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

JOGUE COM UM PROPÓSITO...


Na reestruturação do time dos All Blacks, Brian Lochore, refletindo sobre o objetivo estratégico do time disse: " um ambiente [...] que estimule os jogadores e os faça querer fazer parte dele". Segundo Graham Henry, foi a conversa mais importante de toda a sua carreira nos All Blacks. 
PESSOAS MELHORES DÃO MELHORES LÍDERES
A idéia era fornecer aos jogadores os recursos, as habilidades e o caráter necessários para uma conduta construtiva fora do campo, pois assim, estariam também, pelo menos na teoria, desenvolvendo seus recursos, habilidades e caráter para uma conduta mais eficiente dentro do gramado.
A solução foi criar uma visão baseada em valores para inspirar os jogadores a se doarem mais para o time. "Seja porque é uma família, um legado, por respeitar o peso da camisa. Seja pelo que for, você tem que identificar o que é [ que dá um propósito aos jogadores] para poder continuar motivado. Tem a ver com propósito e significado pessoal [...] Estes são os dois elementos principais", disse Wayne Smith. Quanto mais você tiver pelo que jogar, mais você joga.
Os líderes associam o significado pessoal a um propósito mais elevado a fim de gerar uma crença e uma noção de direção. 
Líderes, organizações e equipes inspiradas encontram seu mais profundo propósito - seu "por quê?" - e atraem seguidores por meio de valores, visão e crenças em comum.
Para jogar com propósito, tudo começa com a pergunta "por quê?". Por quê estamos fazendo isto? Por quê estou me sacrificando por este projeto? Qual é o propósito maior? As respostas a estas perguntas tem a capacidade de transformar a sorte de um grupo ou de uma empresa, ativando os indivíduos, servindo de cola natural, orientando condutas e criando um sentimento geral de propósito e vinculação pessoal. É o começo de SER DO TIME.

Frases e comentários retirados do livro: LEGADO - 15 LIÇÕES SOBRE LIDERANÇA QUE PODEMOS APRENDER COM O TIME DE RUGBY DOS ALL BLACKS - JAMES KERR - BENVIRÁ. 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

TRANSIÇÃO ENTRE LUDICIDADE E "RESULTADO"...


Em uma das postagens, recebi  um comentário, do Prof. Josué Rodrigues da Silva, solicitando que eu falasse sobre "a transição de uma aula lúdica para uma aula mais focada na competição , e os métodos usados para que isto aconteça". Vamos lá.
É muito comum que separemos o que é "lúdico", do que é "resultado", como se um começasse somente quando o outro termina, ou pior, que o lúdico não gera resultados.
Obviamente, quanto mais pensamos em resultados de competição ou melhoras de tempo, ou ainda em melhorias físicas como aumento de força e resistência, por exemplo, menos nos preocupamos com a questão da ludicidade. Quanto mais velhos vão ficando nossos alunos, menos importância damos à estas questões, mas o que acontece é que podemos conseguir grandes avanços em determinadas áreas, utilizando aulas de grande nível lúdico. Como exemplo, posso citar o ensino e aperfeiçoamento da virada olímpica do nado crawl, que começa com grande quantidade de elementos lúdicos até a virada propriamente dita e exercícios mais intensos e técnicos.
Mas não é neste ponto que precisamos tirar as brincadeiras do treino ou aula. 
Qual é
este ponto então? Depende dos objetivos do seu time ou do seu aluno. A ludicidade vai perdendo espaço à medida em que os objetivos vão ficando mais altos e mais difíceis, à medida que temos que colocar mais elementos na aula/treino e não temos mais tempo.
O importante aqui não é a quantidade das "brincadeiras" que colocamos no planejamento, mas sua qualidade e seu objetivo. O que importa é que mesmo sério, seu treino nunca deve ser massante, nunca devemos esquecer de brincar, de nos divertir. Como diria Che Guevara: "!Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás!"
Até mais...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

ADAPTAÇÃO - FOCO NO QUE FALTA...

Continuando com a série de opiniões sobre o livre LEGADO, 15 LIÇÕES SOBRE LIDERANÇA QUE PODEMOS APRENDER COM O TIME DOS ALL BLACKS, de JAMES KERR, chegamos ao segundo capítulo.
"Quando estiver no auge do seu jogo, mude o jogo". Assim começa o capítulo sobre foco.
O time dos All Blacks havia acabado de perder um jogo para a África do Sul por 40 a 26, as coisas não estavam boas e precisavam mudar. 
Will Hogg, consultor de gerenciamento, acredita que uma mudança organizacional eficaz exige quatro etapas:
- Uma proposta de mudança;
- A imagem de um futuro atraente;
- Capacidade consistente para mudar;
- Um plano factível para mudar.
Para os All Blacks, estipulou-se agregar mais o time, pois todos estavam trancados em seu mundo, tinham perdido a noção de "ser do time". Para isso, precisariam focar o time no desenvolvimento pessoal e na liderança, além de eliminar jogadores considerados obstáculos à mudança e o mais importante, construir as habilidades daqueles que permanecessem. 
Este modelo também envolvia algo muito importante: a criação de um ambiente de aprendizagem que servisse de base para o contínuo desenvolvimento pessoal e profissional. Líderes criam líderes.
A mensagem do capítulo é que estamos num mundo aonde as coisas mudam muito rapidamente, em um momento estamos no topo e em outro, podemos estar por baixo. O papel do líder consiste em saber quando se reinventar e como fazer isto.
O problema é resolvido, quando se insiste em achar uma solução.

(*) trechos retirados do livro LEGADO - 15 LIÇÕES SOBRE LIDERANÇA QUE PODEMOS APRENDER COM O TIME DE RUGBY DOS ALL BLACKS - JAMES KERR - ED. BENVIRÁ

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Mais do que uma clínica de natação, uma experiência de vida!

Estou, junto com Fabio Malavazzi, comentarista da ESPN e promotor do Projeto One World Games (escolhido pela CICESP - Centro de Integração Cultural e Empresarial de São Paulo - o melhor programa esportivo cultural, recebendo a medalha da “Ordem do Mérito Empreendedor, durante cerimonia realizada na ONU em Nova York, em 2009) vendendo não uma clínica de natação, mas uma experiência sensacional nos Estados Unidos. 
O projeto One World Games foi criado em 2005, com o objetivo de promover o intercâmbio cultural-esportivo para atletas brasileiros. 
Neste programa esta incluído: 
Competição no MIT (Massachussets Institute of Technology) & Wesleyan University, na
cidade de Cambridge em Massachussets. Aproximadamente 25 equipes e 500 nadadores de várias partes de New England estarão nesta competição.
Competir no Senior Championship do Estado de Connecticut na Universidade de Wesleyan . Nesta competição os nadadores brasileiros integrarão a equipe do Makos Swimming e participarão oficialmente das provas.
Treinamentos
Tour nas universidades de Harvard e Yale
Jogo da WNBA no Madison Square Garden
Visita à Grand Central Station e Museu de História Natural em Nova York, entre outros passeios culturais.
Para maiores informações: rogerionocentini@gmail.com