Em uma das postagens, recebi um comentário, do Prof. Josué Rodrigues da Silva, solicitando que eu falasse sobre "a transição de uma aula lúdica para uma aula mais focada na competição , e os métodos usados para que isto aconteça". Vamos lá.
É muito comum que separemos o que é "lúdico", do que é "resultado", como se um começasse somente quando o outro termina, ou pior, que o lúdico não gera resultados.
Obviamente, quanto mais pensamos em resultados de competição ou melhoras de tempo, ou ainda em melhorias físicas como aumento de força e resistência, por exemplo, menos nos preocupamos com a questão da ludicidade. Quanto mais velhos vão ficando nossos alunos, menos importância damos à estas questões, mas o que acontece é que podemos conseguir grandes avanços em determinadas áreas, utilizando aulas de grande nível lúdico. Como exemplo, posso citar o ensino e aperfeiçoamento da virada olímpica do nado crawl, que começa com grande quantidade de elementos lúdicos até a virada propriamente dita e exercícios mais intensos e técnicos.
Mas não é neste ponto que precisamos tirar as brincadeiras do treino ou aula.
Qual é
este ponto então? Depende dos objetivos do seu time ou do seu aluno. A ludicidade vai perdendo espaço à medida em que os objetivos vão ficando mais altos e mais difíceis, à medida que temos que colocar mais elementos na aula/treino e não temos mais tempo.
O importante aqui não é a quantidade das "brincadeiras" que colocamos no planejamento, mas sua qualidade e seu objetivo. O que importa é que mesmo sério, seu treino nunca deve ser massante, nunca devemos esquecer de brincar, de nos divertir. Como diria Che Guevara: "!Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás!"
Até mais...
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