quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A CHAVE PARA O SUCESSO...POR ROBERTO SHINYASHIKI




Por Roberto Shinyashiki
Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.
Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.
O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.  Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.
A realização de um sonho depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica. Mas toda mágica é ilusão. A ilusão não tira ninguém de onde está. "Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa.

AULA DIFERENTE... ENTRE TUBARÕES



Esta aula é para uma turma que misture adultos com crianças e você, professor, tenha que dar aula para todos. Fiz na última aula de terça-feira. 
Tirei todas as raias da piscina e fiz, em determinado momento da aula, que os adultos nadassem em círculos. Eles tinham que nadar 2 minutos e descansavam 30 segundos. Enquanto isso, as crianças ficavam no meio da roda e, quando abrisse um espaço entre os adultos (tubarões) tinham que nadar crawl rápido até a borda e voltar ao centro da piscina. No momento do descanso dos adultos, as crianças tinham que ir até a borda, atravessar a piscina até o outro lado e voltar ao centro. Eu sempre colocava "pilha" falando dos tubarões, que as crianças tinham que fugir deles, etc.
Foi uma aula bem divertida e diferente.

Até mais.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

RECEITA?

Dêem uma olhada neste vídeo de uma agência de publicidade. a pergunta é: Publicidade tem receita?


E aula de natação, tem receita? Crie a sua!
Atá mais

INVENTE...

Sempre falo sobre ser inventivo, diferente, divertido nas aulas de natação. Abaixo algumas invenções úteis, inúteis, engraçadas ou funcionais destes gênios seres-humanos.
































Faça o mesmo com suas aulas, CRIE, INVENTE, FAÇA UMA AULA DIFERENTE!
Até mais.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

MAIS UM CURSO...

Neste final de semana, ministrei mais um curso de natação, agora fechado para os professores do Ipê Clube. Foi muito legal, porque pudemos abordar aspectos mais particulares do dia-a-dia do clube, dos professores e dos alunos, focando o curso em aspectos importantes para os professores.
Professores do Ipê Clube no aperfeiçoamento técnico



parte teórica com Prof. Rogerio Mixirica Nocentini

Parte prática do curso na piscina do Ipê Clube

A iniciativa do Ipê Clube, sob comando da Coordenadora Andreia Bifone foi muito bacana porque mostra a preocupação da entidade com o aperfeiçoamento técnico dos seus professores, que refletirão em melhores aulas para os associados.
Se você quer levar meu curso para o seu clube, associação, cidade ou academia, basta entrar em contato com o email rogerionocentini@gmail.com.


SEM PALAVRAS...


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CURSO NO IPÊ CLUBE...


Bem amigos, esta é uma postagem para aqueles que não puderam ir ao curso na FMU. O Ipê Clube me contratou para dar o curso para os seus professores neste Sábado e abriu gentilmente mais 3 vagas para pessoas de fora do clube.
Os interessados devem entrar em contato com a Profa. Andreai Bifone - 9451 8731.
O Horário do curso será Sábado das 13:00h às 19:00h e o investimento é de R$ 100,00.
ATENÇÃO: SÃO SÓ 3 VAGAS!

Se você quiser levar o professor para falar sobre natação no seu clube ou academia, é só entrar em contato pelo email rogerionocentini@gmail.com.

Até mais.

FILMAGEM...

Continuando o assunto de ontem sobre filmagem, resolvi colocar um pequeno filme que fiz com um dos meus atletas. O filme não tem mais do que 20 segundos, foi feito com uma câmera digital e, entre mostrar ao atleta e comentar, não se gasta mais do que 3 minutos.
Com este recurso seu aluno consegue enxergar todos os erros que você vive tentando corrigir e não consegue.
Se fosse um aluno seu, você acha que ele gostaria? Você acha que ele veria sua aula e você como profissional, de forma diferente? Você acha que isto enriqueceria sua aula? Tenho certeza que sim, então porque não tentar? Experimente.
Atá mais

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

FILMAGEM SUBAQUÁTICA...


Durante o curso da FMU, mostrei pro pessoal, imagens subaquáticas dos meus atletas. Este é um trabalho que faço já algum tempo e é impressionante como se enxerga os erros das crianças assim.
Quando se pensa nesta ferramenta, imediatamente se imagina um atleta de alto nível, que treina por horas e horas todos os dias e que precisa baixar alguns milésimos de segundo para se estar entre os melhores do mundo. Mas porque não fazer uma filmagem na sua aula de natação?
Hoje em dia, a grande maioria dos celulares filma, máquinas fotográficas filmam, itouch's, Ipad's, todos filmam. Porque não, então?
Uma filmagem subaquática necessita de um equipamento um pouco mais avançado claro, mas uma filmagem ali na borda pode ser feita a qualquer momento e mostrada para o seu aluno ali, na hora.
Faça um teste, tenho certeza que seus alunos vão adorar, os erros serão mais fáceis de serem corrigidos e sua aula causará repercussões extremamente positivas perante seus chefes e alunos.
Até mais.

CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA...PROF. ROGERIO MIXIRICA NOCENTINI


É isso aí pessoal, aconteceu neste final de semana o curso de extensão universitária na FMU. Além de São Paulo, foram representados os estados do Rio de Janeiro e Goiás, além da cidade de Campinas nos professores que prestigiaram o evento.
Foram 15 horas de troca de informações e conhecimentos que me fizeram crescer um pouco mais como profissional. O curso estava tão legal que esqueci completamente de tirar alguma foto para colocar aqui no blog!
Agradeço aos colegas de profissão que fizeram o curso, espero que tenha sido muito bom para vocês, como foi para mim, à FMU, e à minha esposa amada que ma ajudou muito na montagem e execução do curso.
Se você não pôde ir, mas quer levar o curso para seu clube ou academia, é só entrar em contato comigo pelo email rogerionocentini@gmail.com, que eu farei com muito prazer.
Atá mais.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA...PROF. ROGERIO MIXIRICA NOCENTINI



Bom dia a todos, o CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA na FMU foi confirmado para este final de semana. Aos que lá estarão, espero que tenhamos um fim de semana de muito aprendizado e troca de informações. Aos que não estarão, leiam como foi na semana que vem aqui no blog, mas lembre-se; ainda há tempo para inscrição para este e para o próximo final de semana. Para mais informações, clique aqui
Abraço a todos.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

PILOTO AUTOMÁTICO...


A MENTE APAGA REGISTROS DUPLICADOS
Por Airton Luiz Mendonça (Artigo do jornal O Estado de São Paulo).
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência). Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo. Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos...

Há alguns dias, me deparei com este e-mail e achei muito interessante, mas ele me veio mesmo à mente ontem durante uma aula de natação que eu estava dando.
Peguei um aluno, que subiu de nível e comecei a dar a ele a aula - perna com prancha, perna com prancha girando o braço e respirando, etc. - Até que o inesperado aconteceu. O óculos do garoto caiu no fundo da piscina, que tem 1,40m e ele não conseguia pegá-lo. Eu estava querendo ensinar um garoto a nadar crawl, sendo que nem afundar ele sabia.
Isto é o reflexo do nosso estado de "automático". Eu já vivenciei aquela experiência de ensinar alguém a nadar milhões de vezes, mas para o aluno, esta é a primeira vez.
Ligado no "automático", eu como muitos, esquecemos de coisas básicas nas aulas, como afundar, soltar bolinhas, saltar, mergulhar, BRINCAR.
As crianças de hoje, não tem o tempo de brincadeiras como eu tinha e não possuem a vivência motora de duas gerações atrás, então cabe a nós, professores proporcionar estas vivências antes de entrar com a "aula" propriamente dita.
Sei que aos olhos dos leigos (pais e mães), minha aula pareceu se transformar numa enrolação, pois comecei a jogar uma pedra no fundo da piscina para que o aluno aprendesse a afundar, mas aí entram os conceitos de objetivo e conhecimento - algo essencial na nossa profissão.
Parece banal, mas como poderia entrar com conceitos mais dinâmicos e complexos, como braçada, ângulo de entrada de mão, finalização, etc, para um aluno que não consegue movimentar seu corpo para afundar na piscina? Como aprimorar quem não consegue resolver um problema?
Temos que ter mais cuidado com nossas aulas, ensinar a nadar não é só movimentar braços e pernas... Temos que ter mais cuidado para não cair nas armadilhas do "automático". Eu caí.
Até mais

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA...PROF. ROGERIO MIXIRICA NOCENTINI


Final de férias, ânimo novo, baterias carregadas, nada melhor do que um curso novo para começar o semestre. No link abaixo estão todos os cursos de extensão universitária da FMU para o segundo semestre de 2011. São vários ótimos cursos, inclusive os dois deste professor que aqui escreve.
Sejam rápidos, o dia do curso está chegando.
Até mais.

http://www.apoiofmu.com.br/cursos/local.php?id_cursos=1&id_c_ver=29&cur=Extens%E3o%20Educa%E7%E3o%20F%EDsica%20-%202o%20Semestre%202011

Para informações do conteúdo, datas, valores e forma de inscrição, acesse aqui.

O QUE NOS FORTALECE, TAMBÉM NOS PREJUDICA...


Continuando com minhas impressões dos Estados Unidos, acho que uma coisa que faz com que os técnicos brasileiros estejam entre os melhores do mundo (minha opinião), é a mesma coisa que enfraquece nossos atletas - o paternalismo.
Ser paternalista, é se dedicar, dar muita atenção, procurar resolver todos os problemas dos alunos e se importar de verdade com o bem-estar e todas as condições de trabalho deles. É assumir responsabilidades por erros, tentar poupá-los de qualquer coisa que não seja agradável, gostosa ou bonita. Isto nos faz profissionais bem quistos pelos alunos, pais e pessoas em geral. Porém, ser paternalista, impede que nossos atletas entendam que a vida de um nadador, jogador, remador, corredor, ou seja, a vida de qualquer atleta é muito difícil. Nossos esportistas, de um modo geral, não entendem que na hora da disputa, são eles quem decidem e são eles que devem dar o máximo de si.
Estamos acostumados a achar desculpas para tudo, desde o "batom da sorte" que não funcionou, até a piscina que "não era boa", mas nunca, nunca a culpa está aonde deveria estar - na falta de treino, na falta de dedicação, no planejamento equivocado, entre outras coisas.
Venho conversando sobre isto com alguns colegas e todos concordam, mas a mudança é muito complicada, ainda mais para nós, latinos de "sangue quente" e coração mole. Algo claro para mim, nos Estados Unidos foi isso - o esporte é a lei da selva, quem aguenta mais, chora menos. Quer, quer, não quer, tchau. Você é o responsável pelos seus resultados, ninguém mais.
Claro, passei 6 dias nos Estados Unidos e não posso escrever um livro sobre o esporte americano, mas estas foram as minhas impressões. Com certeza quem está há mais tempo lá e vivenciou ou vivencia este mundo, certamente pode falar mais do que eu e, se eu estiver equivocado, por favor me corrijam.
Até mais.