FLEXIBILIDADE
Aparentemente, as mulheres parecem ter mais flexibilidade articular que os homens em qualquer idade considerada. Existe certa crença de que elas levam vantagem no aprendizado de todos os esportes e as habilidades físicas, inclusive as técnicas de natação, por causa da mairo flexibilidade. Não há pesquisas que confirmem essa crença, embora ela seja corroborada pelas observações pessoais de muitos especialistas.
Embora mais flexíveis, as articulações das mulheres não são tão fortes quanto a dos homens. Consequentemente, alguns especialistas acreditam que a possibilidade de ocorrerem lesões pode ser maior nas atividades que exigem força e potência. Essa é outra área que ainda está carente de pesquisas; contudo, duvido da precisão desta observação.
Parece-me que os ossos, ligamentos e tendões das mulheres são elativamente tão fortes quanto os dos homens. O fato de que as estruturas articulares das mulheres são menores não deve fazer grande diferença, porque menor força muscular é aplicada contra essas partes. Consequentemente, com relação ao que ocorre nos homens, as estruturas articulares das mulheres devem ser capazes de suportar de forma igualmente satisfatória a tração exercida sobre as partes pelos músculos. Tanto o treinamento de resistência quanto o de endurance training aumentam e enrijecem os tecidos conectivos e tornam os ossos mais densos. Por isso, eles devem fazer com que as mulheres tornem-se mais resistentes às lesões articulares e ósseas, não aumentando sua suscetibilidade a elas.
FREQUENCIA CARDÍACA
Alguns especialistas tem especulado que a FCmax das mulheres é superior à dos homens (Brooks & Fahey, 1984), porém nenhuma diferença foi encontrada por outros (Wilmore & Costill, 1984). Frequencias cardíacas submáximas devem ser semelhantes aos níveis de esforço similar, portanto, a faixa de valores para se monitorar a intensidade do treinamento deve ser a mesma para homens e mulheres.
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